Olhares cruzados francófonos e portugueses: as imagens dos portugueses na literatura romanesca contemporânea (1950-2000)
Gespeichert in:
| 1. Verfasser: | |
|---|---|
| Format: | Abschlussarbeit Buch |
| Sprache: | Portuguese |
| Veröffentlicht: |
Lisboa
Imprensa Nacional
março de 2023
|
| Ausgabe: | 1.a edição |
| Schriftenreihe: | Coleção Comunidades portuguesas
Ensaio |
| Schlagworte: | |
| Online-Zugang: | Inhaltsverzeichnis |
| Beschreibung: | Revised thesis. - Includes bibliographical references (pages 407-455) |
| Beschreibung: | 461 Seiten, 16 ungezählte Seiten Tafeln Illustrationen 20 cm |
| ISBN: | 9789722730921 |
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|---|---|
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INDICE
INTRODUCAO
.
7
PRIMEIRA
PARTE
O
IMAGINARIO
IDENTITARIO
PORTUGUES
I.
O
DISCURSO
PORTUGUES:
UMA
IDENTIDADE
EXACERBADA:
O
PORTUGUES
EM
QUESTAO
.
31
A.
A
IDENTIDADE
NAS
CIENCIAS
SOCIAIS
E
HUMANAS
.
31
1)
A
IDENTIDADE
NA
HISTORIA
.
31
2)
A
IDENTIDADE
AOS
OLHOS
DAS
CIENCIAS
SOCIAIS
.
38
B.
TEXTOS
OFICIAIS
DE
PROPAGANDA
OU
DIVULGACAO
.
46
1)
DE
ESPANHA,
NEM
BOM
VENTO
NEM
BOM
CASAMENTO
47
2)
O
CAMPONES
E
O
PESCADOR
.
54
3)
A
INVENCAO
DA
SAUDADE
.
59
4)
O
LUSOTROPICALISMO
.
64
5)
DEPOIS
DO
25
DE
ABRIL
.
67
II.
O
DISCURSO
FRANCES:
IDENTIDADE
COMPARADA:
O
PORTUGUES
E
UM
ESPANHOL
DIFERENTE?
.
71
A.
A
COMPARACAO
(CONFUSAO?)
.
72
1)
PORTUGUESES
DESCONHECIDOS
.
74
2)
OS
GUIAS
TURISTICOS
.
75
3)
DEPOIS
DO
25
DE
ABRIL
.
80
OLHARES
CRUZADOS
FRANCOFONOS
E
PORTUGUESES
457
B.
SALAZAROFILIA
.
88
1)
O
PROFESSOR
DITADOR
.
90
2)
O
DITADOR
DE
CUJO
NOME
NAO
ME
LEMBRO
.
97
C.
FASCINIO
PELA
REVOLUCAO
DOS
CRAVOS
.
98
1)
A
EUFORIA
.
99
2)
PORTUGUESES
EM
FOCO
.
103
III.
D
ISCURSOS
MIGRATORIOS
.
107
A.
EM
PORTUGAL:
DA
OCULTACAO
A
MUSEALIZACAO
.
107
1)
A
EMIGRACAO
NO
LIVRO
UNICO
.
108
2)
CAETANO:
EVOLUCAO
SEM
REVOLUCAO
.
110
3)
AS
COMUNIDADES
PORTUGUESAS
AUMENTAM
A
PEQUENA
CASA
LUSITANA
.
112
B.
EM
FRANCA
-
A
CAMINHO
DO
MUSEE
NATIONAL
DE
1
'
HISTOIRE
DE
L
'
IMMIGRATION
.
118
1)
A
MAIOR
COMUNIDADE
ESTRANGEIRA
EM
FRANCA
.
119
2)
COMUNIDADE
INVISIVEL
.
121
IV.
OS
MITOS
IDENTITARIOS
.
127
A.
A
DIMENSAO
MITICA
DA
IDENTIDADE
NACIONAL,
POR
JOSE
GABRIEL
PEREIRA
BASTOS
.
128
1)
O
MITO
DA
CASA
PORTUGUESA
.
130
2)
O
MITO
DA
MALA
DE
CARTAO
.
131
B.
OS
MITOS
HISTORICOS
.
132
1)
D.
SEBASTIAO
.
134
2)
AS
INVASOES
NAPOLEONICAS
E
AS
GUERRAS
CIVIS
NO
SECULO
XIX
.
137
3)
O
DITADOR
SALAZAR
.
139
C.
OS
MITOS
FEMININOS
.
143
1)
INES
DE
CASTRO
.
144
2)
A
FREIRA
PORTUGUESA
.
147
458
MARIE-ISABELLE
VIEIRA
SEGUNDA
PARTE
AS
IMAGENS
LITERARIAS
DOS
PORTUGUESES
ANTES
DE
1974
I.
AS
IMAGENS
DOS
EMIGRANTES
PORTUGUESES
NA
LITERATURA
PORTUGUESA:
A
CAMINHO
DA
LIBERDADE
.
.
L6L
A.
A
LITERATURA
SOB
VIGILANCIA
APERTADA
.
162
1)
UMA
CENSURA
INSTITUIDA
.
167
2)
UMA
CENSURA
ARBITRARIA
.
170
3)
UMA
CONTESTACAO
INTELECTUAL
.
171
4)
OS
AUTORES
CASTRADOS?
.
176
5)
OS
PREMIOS
LITERARIOS
CRIADOS
PELO
SNI
E
PELA
SEIT
.
178
B.
AS
IMAGENS
PORTUGUESAS:
DO
ESTUDANTE
AO
MIGRANTE
.
185
1)
UM
JOVEM
EM
PARIS
.
189
A)
UM
ESTUDANTE
.
191
B)
UM
EXILADO
VOLUNTARIO
.
192
2)
UM
EMIGRANTE
.
197
3)
AS
MULHERES
.
198
II.
I
MAGENS
DOS
PORTUGUESES
NA
LITERATURA
FRANCESA
.
203
A.
FASCINIO/REPULSA
PELO
DITADOR
SALAZAR
.
204
1)
OS
INDESEJAVEIS
DO
POS-GUERRA
.
204
2)
MEMBRO
DA
RESISTENCIA
E
ESCRITOR
ENGAJADO
.
213
3)
A
CENSURA
DE
LIVROS
EM
FRANCA
E
EM
PORTUGAL
.222
B.
AS
IMAGENS
FRANCESAS
-
DA
MULTIDAO
SEM
ROSTO
AO
DISSIDENTE
.
227
1)
OS
MITOS
HISTORICOS
.
228
A)
D.
SEBASTIAO
.
232
B)
OS
DESCOBRIMENTOS
.
236
2)
PORTUGUESES AUSENTES
OU
SECUNDARIOS
.
237
A)
FIGURANTES
.
238
OLHARES
CRUZADOS
FRANCOFONOS
E
PORTUGUESES
459
B)
PALCO
DE
AMORES
TRAGICOS
OU
CASTOS
.
240
3)
A
DESMISTIFICACAO
DA
FIGURA
E
DO
REGIME
DE
SALAZAR
.
244
A)
O
POVO
MISERAVEL
.246
B)
O
OPOSITOR
AO
REGIME
.
247
4)
O
PASTOR
E
O
MARINHEIRO
.
249
III.
D
EVANEIOS
DESVIRTUADOS
VERSUS
DEVANEIOS
EXOTICOS
.
251
1)
SERVIR
O
DITADOR
.
252
2)
ESCONDER
A
REALIDADE
.254
TERCEIRA
PARTE
AS
IMAGENS
LITERARIAS
DOS PORTUGUESES
DEPOIS
DE
1974
I.
I
MAGENS
DOS
EMIGRANTES
PORTUGUESES
NA
LITERATURA
PORTUGUESA
:
A
LIBERDADE
RECUPERADA
.
263
A.
AS
NOCOES
DE
EXILADO,
EMIGRANTE
E
ESTRANGEIRADO
.
270
B.
PREMIO
RICARDO
MALHEIROS
.
276
C.
O
EXILIO
.
280
1)
EXILIO
VOLUNTARIO
.
283
2)
EXILIO
FORCADO
.
284
3)
EXILIO
ENGAJADO
VERSUS
EXILIO
DESENGAJADO
.
287
4)
O
EXILADO
VERSUS
O
EMIGRANTE
.
289
D.
O
EMIGRANTE
.
295
1)
O
CASAL
/
A
FAMILIA
.298
2)
HORDAS
DE
EMIGRANTES
.
301
3)
UM
DILEMA
DIFICIL
.
305
E.
O
EUROPEU
.
310
1)
PROFESSOR
DE
PORTUGUES
VERSUS
SEGUNDA
GERACAO
.
311
2)
A
AMBIVALENCIA
ESCOLHIDA
.
313
3)
REGRESSO
AS
RAIZES
DA
SEGUNDA
GERACAO
.
316
460
MARIE-ISABELLE
VIEIRA
II.
I
MAGENS
DOS
PORTUGUESES
NA
LITERATURA
FRANCESA
.
321
A.
A
MALA
DE
CARTAO:
SIMBOLO
DA
IMIGRACAO
PORTUGUESA
324
B.
O
IMIGRANTE
.
328
1)
UM
HOMEM
.
334
A)
PRIMEIRA
GERACAO:
ESCRAVO/PRIMITIVO
.
335
B)
SEGUNDA
GERACAO:
MARGINAL/INTEGRADA
.
337
2)
TRISTE
E
TRAGICO
.
339
C.
A
FAMILIA
IMIGRANTE
.
343
1)
A
LICAO
DE
SALAZAR
.
344
2)
UMA
CASA
PORTUGUESA
.348
3)
UMA
UNIAO
INCOMPATIVEL
.
349
4)
FAMILIAS
DESTROCADAS
.
352
D.
OUTRAS
FIGURAS
PORTUGUESAS
.354
1)
OS
ATORES
DA
REVOLUCAO
DOS
CRAVOS
.
356
2)
OS
NAVEGADORES
.
368
3)
OS
EXOTISMOS
DA
EKPHRASIS
.
372
4)
UM
AMOR
PORTUGUES
.
377
5)
A
AUSENCIA
DE
PORTUGUESES
.
379
III.
R
EFLEXOES
SOBRE
O
MIGRANTE
.
383
1)
DA
PERDA
DE
IDENTIDADE
A
REAPROPRIACAO
.
384
2)
O
TRABALHADOR
E
0
MARGINAL
.
386
CONCLUSAO
.
389
FONTES
E
BIBLIOGRAFIA
.
407
OLHARES
CRUZADOS
FRANCOFONOS
E
PORTUGUESES
461
índice INTRODUÇÃO . 7 PRIMEIRA PARTE O IMAGINÁRIO IDENTITÁRIO PORTUGUÊS I. O DISCURSO PORTUGUÊS: UMA IDENTIDADE EXACERBADA: O PORTUGUÊS EM QUESTÃO. 31 A. A identidade nas ciências sociais e humanas. 1) A identidade na história. 2) A identidade aos olhos das ciências sociais. 31 31 38 B. Textos oficiais de propaganda ou divulgação. 1) «De Espanha, nem bom vento nem bom casamento» 2) O camponês e o pescador. 3) A invenção da saudade. 4) O lusotropicalismo. 5) Depois do 25 de Abril. 46 47 54 59 64 67 II. O DISCURSO FRANCÊS: IDENTIDADE COMPARADA: O PORTUGUÊS É UM ESPANHOL DIFERENTE?. 71 A. A comparação (confusão?). 72 1) Portugueses desconhecidos. 74 2) Os guias turísticos. 75 3) Depois do 25 de Abril. 80 OLHARES CRUZADOS FRANCÓFONOS E PORTUGUESES 457
В. «Salazarofilia». 88 i) О professor ditador. 90 2) «O ditador de cujo nome não me lembro». 97 C. Fascínio pela Revolução dos Cravos. 98 1) A euforia. 99 2) Portugueses em foco. 103 III. Discursos migratórios. 107 A. Em Portugal: da ocultação à musealização. 107 1) A emigração no livro único. 108 2) Caetano: evolução sem revolução. 110 3) As «Comunidades portuguesas» aumentam a pequena casa lusitana. 112 B. Em França — a caminho do Musée National de l’Histoire de l’Immigration. 118 1) A maior comunidade estrangeira em França. 119 2) Comunidade «invisível». 121 IV. Os mitos identitários. 127 A. A dimensão mítica da identidade nacional, por José Gabriel Pereira Bastos. 128 1) O mito da «casa portuguesa». 130 2) O mito da «mala de cartão». 131 B. Os mitos históricos. 132 1) D.
Sebastião. 134 2) As invasões napoleónicas e as guerras civis no século xix. 137 3) O ditador Salazar. 139 C. Os mitos femininos. 143 1) Inés de Castro. 144 2) A freira portuguesa. 147 458 MARIE-ISABELLE VIEIRA
SEGUNDA PARTE AS IMAGENS LITERÁRIAS DOS PORTUGUESES ANTES DE 1974 LAS IMAGENS DOS EMIGRANTES PORTUGUESES NA LITERATURA PORTUGUESA: A CAMINHO DA LIBERDADE . . 161 A. A literatura sob vigilância apertada. 1) Uma censura instituída. 2) Uma censura arbitrária. 3) Uma contestação intelectual. 4) Os autores «castrados»?. 5) Os prémios literários criados pelo SNI e pela SEIT. 162 167 170 171 176 178 B. As imagens portuguesas: do estudante ao migrante . 185 1) Um jovem em Paris. 189 a) Um estudante. 191 b) Um exilado voluntário. 192 2) Um emigrante. 197 3) As mulheres. 198 II. Imagens dos portugueses na literatura FRANCESA. 203 A. Fascínio/repulsa pelo ditador Salazar. 204 1) Os «indesejáveis» do pós-guerra. 204 2) Membro da Resistência e escritor engajado. 213 3) A censura de livros em França e em Portugal. 222 B. As imagens francesas — da multidão sem rosto ao
dissidente. 227 1) Os mitos históricos. 228 a) D. Sebastião. 232 b) Os Descobrimentos. 236 2) Portugueses ausentes ou secundários. 237 a) Figurantes. 238 OLHARES CRUZADOS FRANCÓFONOS E PORTUGUESES 459
b) Palco de amores trágicos ou castos.240 3) A desmistificação da figura e do regime de Salazar . 244 a) O povo miserável.246 b) O opositor ao regime. 247 4) O pastor e 0 marinheiro. 249 III. Devaneios desvirtuados versus devaneios exóticos. 251 1) Servir o ditador. 252 2) Esconder a realidade. 254 terceira parte AS IMAGENS LITERÁRIAS DOS PORTUGUESES DEPOIS DE 1974 I. Imagens dos emigrantes portugueses na LITERATURA PORTUGUESA: A LIBERDADE RECUPERADA . 263 A. As noções de exilado, emigrante e estrangeirado. 270 B. Prêmio Ricardo Malheiros. 276 C. O exílio. 280 1) Exílio voluntário. 283 2) Exílio forçado. 284 3) Exílio engajado versus exílio desengajado. 287 4) O exilado versus 0 emigrante. 289 D. O emigrante. 295 1) O casal / a família. 298 2) Hordas de
emigrantes. 301 3) Um dilema difícil. 305 E. O europeu. 1) Professor de Português versus segunda geração. 2) A ambivalência escolhida. 3) «Regresso às raízes» da segunda geração. 460 310 311 313 316 MARIE-ISABELLE VIEIRA
II. Imagens dos portugueses na literatura FRANCESA. 321 A. «A mala de cartão»: símbolo da imigração portuguesa 324 В. O imigrante.Յշ8 1) Um homem. 334 a} Primeira geração: escravo/primitwo.335 b) Segunda geração: marginal/integrada.337 2) Triste e trágico. 339 C.A família imigrante. 343 1) A lição de Salazar.344 2) Uma casa portuguesa. 348 3) Uma união incompatível. 349 4) Famílias destroçadas. 352 D. Outras figuras portuguesas. 354 1) Os atores da Revolução dos Cravos. 356 2) Os navegadores. 368 3) Os exotismos da ekphrasis. 372 4) Um amor português. 377 5) A ausência de portugueses. 379 III. Reflexões sobre o migrante. 383 1) Da perda de identidade à
reapropriação. 384 2) O trabalhador e o marginal. 386 conclusão. 389 FONTES E BIBLIOGRAFIA. 4О7 OLHARES CRUZADOS FRANCÓFONOS E PORTUGUESES Bayerische Staatsí?ibliothek München 461 |
| adam_txt |
INDICE
INTRODUCAO
.
7
PRIMEIRA
PARTE
O
IMAGINARIO
IDENTITARIO
PORTUGUES
I.
O
DISCURSO
PORTUGUES:
UMA
IDENTIDADE
EXACERBADA:
O
PORTUGUES
EM
QUESTAO
.
31
A.
A
IDENTIDADE
NAS
CIENCIAS
SOCIAIS
E
HUMANAS
.
31
1)
A
IDENTIDADE
NA
HISTORIA
.
31
2)
A
IDENTIDADE
AOS
OLHOS
DAS
CIENCIAS
SOCIAIS
.
38
B.
TEXTOS
OFICIAIS
DE
PROPAGANDA
OU
DIVULGACAO
.
46
1)
DE
ESPANHA,
NEM
BOM
VENTO
NEM
BOM
CASAMENTO
47
2)
O
CAMPONES
E
O
PESCADOR
.
54
3)
A
INVENCAO
DA
SAUDADE
.
59
4)
O
LUSOTROPICALISMO
.
64
5)
DEPOIS
DO
25
DE
ABRIL
.
67
II.
O
DISCURSO
FRANCES:
IDENTIDADE
COMPARADA:
O
PORTUGUES
E
UM
ESPANHOL
DIFERENTE?
.
71
A.
A
COMPARACAO
(CONFUSAO?)
.
72
1)
PORTUGUESES
DESCONHECIDOS
.
74
2)
OS
GUIAS
TURISTICOS
.
75
3)
DEPOIS
DO
25
DE
ABRIL
.
80
OLHARES
CRUZADOS
FRANCOFONOS
E
PORTUGUESES
457
B.
SALAZAROFILIA
.
88
1)
O
PROFESSOR
DITADOR
.
90
2)
O
DITADOR
DE
CUJO
NOME
NAO
ME
LEMBRO
.
97
C.
FASCINIO
PELA
REVOLUCAO
DOS
CRAVOS
.
98
1)
A
EUFORIA
.
99
2)
PORTUGUESES
EM
FOCO
.
103
III.
D
ISCURSOS
MIGRATORIOS
.
107
A.
EM
PORTUGAL:
DA
OCULTACAO
A
MUSEALIZACAO
.
107
1)
A
EMIGRACAO
NO
LIVRO
UNICO
.
108
2)
CAETANO:
EVOLUCAO
SEM
REVOLUCAO
.
110
3)
AS
COMUNIDADES
PORTUGUESAS
AUMENTAM
A
PEQUENA
CASA
LUSITANA
.
112
B.
EM
FRANCA
-
A
CAMINHO
DO
MUSEE
NATIONAL
DE
1
'
HISTOIRE
DE
L
'
IMMIGRATION
.
118
1)
A
MAIOR
COMUNIDADE
ESTRANGEIRA
EM
FRANCA
.
119
2)
COMUNIDADE
INVISIVEL
.
121
IV.
OS
MITOS
IDENTITARIOS
.
127
A.
A
DIMENSAO
MITICA
DA
IDENTIDADE
NACIONAL,
POR
JOSE
GABRIEL
PEREIRA
BASTOS
.
128
1)
O
MITO
DA
CASA
PORTUGUESA
.
130
2)
O
MITO
DA
MALA
DE
CARTAO
.
131
B.
OS
MITOS
HISTORICOS
.
132
1)
D.
SEBASTIAO
.
134
2)
AS
INVASOES
NAPOLEONICAS
E
AS
GUERRAS
CIVIS
NO
SECULO
XIX
.
137
3)
O
DITADOR
SALAZAR
.
139
C.
OS
MITOS
FEMININOS
.
143
1)
INES
DE
CASTRO
.
144
2)
A
FREIRA
PORTUGUESA
.
147
458
MARIE-ISABELLE
VIEIRA
SEGUNDA
PARTE
AS
IMAGENS
LITERARIAS
DOS
PORTUGUESES
ANTES
DE
1974
I.
AS
IMAGENS
DOS
EMIGRANTES
PORTUGUESES
NA
LITERATURA
PORTUGUESA:
A
CAMINHO
DA
LIBERDADE
.
.
L6L
A.
A
LITERATURA
SOB
VIGILANCIA
APERTADA
.
162
1)
UMA
CENSURA
INSTITUIDA
.
167
2)
UMA
CENSURA
ARBITRARIA
.
170
3)
UMA
CONTESTACAO
INTELECTUAL
.
171
4)
OS
AUTORES
CASTRADOS?
.
176
5)
OS
PREMIOS
LITERARIOS
CRIADOS
PELO
SNI
E
PELA
SEIT
.
178
B.
AS
IMAGENS
PORTUGUESAS:
DO
ESTUDANTE
AO
MIGRANTE
.
185
1)
UM
JOVEM
EM
PARIS
.
189
A)
UM
ESTUDANTE
.
191
B)
UM
EXILADO
VOLUNTARIO
.
192
2)
UM
EMIGRANTE
.
197
3)
AS
MULHERES
.
198
II.
I
MAGENS
DOS
PORTUGUESES
NA
LITERATURA
FRANCESA
.
203
A.
FASCINIO/REPULSA
PELO
DITADOR
SALAZAR
.
204
1)
OS
INDESEJAVEIS
DO
POS-GUERRA
.
204
2)
MEMBRO
DA
RESISTENCIA
E
ESCRITOR
ENGAJADO
.
213
3)
A
CENSURA
DE
LIVROS
EM
FRANCA
E
EM
PORTUGAL
.222
B.
AS
IMAGENS
FRANCESAS
-
DA
MULTIDAO
SEM
ROSTO
AO
DISSIDENTE
.
227
1)
OS
MITOS
HISTORICOS
.
228
A)
D.
SEBASTIAO
.
232
B)
OS
DESCOBRIMENTOS
.
236
2)
PORTUGUESES AUSENTES
OU
SECUNDARIOS
.
237
A)
FIGURANTES
.
238
OLHARES
CRUZADOS
FRANCOFONOS
E
PORTUGUESES
459
B)
PALCO
DE
AMORES
TRAGICOS
OU
CASTOS
.
240
3)
A
DESMISTIFICACAO
DA
FIGURA
E
DO
REGIME
DE
SALAZAR
.
244
A)
O
POVO
MISERAVEL
.246
B)
O
OPOSITOR
AO
REGIME
.
247
4)
O
PASTOR
E
O
MARINHEIRO
.
249
III.
D
EVANEIOS
DESVIRTUADOS
VERSUS
DEVANEIOS
EXOTICOS
.
251
1)
SERVIR
O
DITADOR
.
252
2)
ESCONDER
A
REALIDADE
.254
TERCEIRA
PARTE
AS
IMAGENS
LITERARIAS
DOS PORTUGUESES
DEPOIS
DE
1974
I.
I
MAGENS
DOS
EMIGRANTES
PORTUGUESES
NA
LITERATURA
PORTUGUESA
:
A
LIBERDADE
RECUPERADA
.
263
A.
AS
NOCOES
DE
EXILADO,
EMIGRANTE
E
ESTRANGEIRADO
.
270
B.
PREMIO
RICARDO
MALHEIROS
.
276
C.
O
EXILIO
.
280
1)
EXILIO
VOLUNTARIO
.
283
2)
EXILIO
FORCADO
.
284
3)
EXILIO
ENGAJADO
VERSUS
EXILIO
DESENGAJADO
.
287
4)
O
EXILADO
VERSUS
O
EMIGRANTE
.
289
D.
O
EMIGRANTE
.
295
1)
O
CASAL
/
A
FAMILIA
.298
2)
HORDAS
DE
EMIGRANTES
.
301
3)
UM
DILEMA
DIFICIL
.
305
E.
O
EUROPEU
.
310
1)
PROFESSOR
DE
PORTUGUES
VERSUS
SEGUNDA
GERACAO
.
311
2)
A
AMBIVALENCIA
ESCOLHIDA
.
313
3)
REGRESSO
AS
RAIZES
DA
SEGUNDA
GERACAO
.
316
460
MARIE-ISABELLE
VIEIRA
II.
I
MAGENS
DOS
PORTUGUESES
NA
LITERATURA
FRANCESA
.
321
A.
A
MALA
DE
CARTAO:
SIMBOLO
DA
IMIGRACAO
PORTUGUESA
324
B.
O
IMIGRANTE
.
328
1)
UM
HOMEM
.
334
A)
PRIMEIRA
GERACAO:
ESCRAVO/PRIMITIVO
.
335
B)
SEGUNDA
GERACAO:
MARGINAL/INTEGRADA
.
337
2)
TRISTE
E
TRAGICO
.
339
C.
A
FAMILIA
IMIGRANTE
.
343
1)
A
LICAO
DE
SALAZAR
.
344
2)
UMA
CASA
PORTUGUESA
.348
3)
UMA
UNIAO
INCOMPATIVEL
.
349
4)
FAMILIAS
DESTROCADAS
.
352
D.
OUTRAS
FIGURAS
PORTUGUESAS
.354
1)
OS
ATORES
DA
REVOLUCAO
DOS
CRAVOS
.
356
2)
OS
NAVEGADORES
.
368
3)
OS
EXOTISMOS
DA
EKPHRASIS
.
372
4)
UM
AMOR
PORTUGUES
.
377
5)
A
AUSENCIA
DE
PORTUGUESES
.
379
III.
R
EFLEXOES
SOBRE
O
MIGRANTE
.
383
1)
DA
PERDA
DE
IDENTIDADE
A
REAPROPRIACAO
.
384
2)
O
TRABALHADOR
E
0
MARGINAL
.
386
CONCLUSAO
.
389
FONTES
E
BIBLIOGRAFIA
.
407
OLHARES
CRUZADOS
FRANCOFONOS
E
PORTUGUESES
461
índice INTRODUÇÃO . 7 PRIMEIRA PARTE O IMAGINÁRIO IDENTITÁRIO PORTUGUÊS I. O DISCURSO PORTUGUÊS: UMA IDENTIDADE EXACERBADA: O PORTUGUÊS EM QUESTÃO. 31 A. A identidade nas ciências sociais e humanas. 1) A identidade na história. 2) A identidade aos olhos das ciências sociais. 31 31 38 B. Textos oficiais de propaganda ou divulgação. 1) «De Espanha, nem bom vento nem bom casamento» 2) O camponês e o pescador. 3) A invenção da saudade. 4) O lusotropicalismo. 5) Depois do 25 de Abril. 46 47 54 59 64 67 II. O DISCURSO FRANCÊS: IDENTIDADE COMPARADA: O PORTUGUÊS É UM ESPANHOL DIFERENTE?. 71 A. A comparação (confusão?). 72 1) Portugueses desconhecidos. 74 2) Os guias turísticos. 75 3) Depois do 25 de Abril. 80 OLHARES CRUZADOS FRANCÓFONOS E PORTUGUESES 457
В. «Salazarofilia». 88 i) О professor ditador. 90 2) «O ditador de cujo nome não me lembro». 97 C. Fascínio pela Revolução dos Cravos. 98 1) A euforia. 99 2) Portugueses em foco. 103 III. Discursos migratórios. 107 A. Em Portugal: da ocultação à musealização. 107 1) A emigração no livro único. 108 2) Caetano: evolução sem revolução. 110 3) As «Comunidades portuguesas» aumentam a pequena casa lusitana. 112 B. Em França — a caminho do Musée National de l’Histoire de l’Immigration. 118 1) A maior comunidade estrangeira em França. 119 2) Comunidade «invisível». 121 IV. Os mitos identitários. 127 A. A dimensão mítica da identidade nacional, por José Gabriel Pereira Bastos. 128 1) O mito da «casa portuguesa». 130 2) O mito da «mala de cartão». 131 B. Os mitos históricos. 132 1) D.
Sebastião. 134 2) As invasões napoleónicas e as guerras civis no século xix. 137 3) O ditador Salazar. 139 C. Os mitos femininos. 143 1) Inés de Castro. 144 2) A freira portuguesa. 147 458 MARIE-ISABELLE VIEIRA
SEGUNDA PARTE AS IMAGENS LITERÁRIAS DOS PORTUGUESES ANTES DE 1974 LAS IMAGENS DOS EMIGRANTES PORTUGUESES NA LITERATURA PORTUGUESA: A CAMINHO DA LIBERDADE . . 161 A. A literatura sob vigilância apertada. 1) Uma censura instituída. 2) Uma censura arbitrária. 3) Uma contestação intelectual. 4) Os autores «castrados»?. 5) Os prémios literários criados pelo SNI e pela SEIT. 162 167 170 171 176 178 B. As imagens portuguesas: do estudante ao migrante . 185 1) Um jovem em Paris. 189 a) Um estudante. 191 b) Um exilado voluntário. 192 2) Um emigrante. 197 3) As mulheres. 198 II. Imagens dos portugueses na literatura FRANCESA. 203 A. Fascínio/repulsa pelo ditador Salazar. 204 1) Os «indesejáveis» do pós-guerra. 204 2) Membro da Resistência e escritor engajado. 213 3) A censura de livros em França e em Portugal. 222 B. As imagens francesas — da multidão sem rosto ao
dissidente. 227 1) Os mitos históricos. 228 a) D. Sebastião. 232 b) Os Descobrimentos. 236 2) Portugueses ausentes ou secundários. 237 a) Figurantes. 238 OLHARES CRUZADOS FRANCÓFONOS E PORTUGUESES 459
b) Palco de amores trágicos ou castos.240 3) A desmistificação da figura e do regime de Salazar . 244 a) O povo miserável.246 b) O opositor ao regime. 247 4) O pastor e 0 marinheiro. 249 III. Devaneios desvirtuados versus devaneios exóticos. 251 1) Servir o ditador. 252 2) Esconder a realidade. 254 terceira parte AS IMAGENS LITERÁRIAS DOS PORTUGUESES DEPOIS DE 1974 I. Imagens dos emigrantes portugueses na LITERATURA PORTUGUESA: A LIBERDADE RECUPERADA . 263 A. As noções de exilado, emigrante e estrangeirado. 270 B. Prêmio Ricardo Malheiros. 276 C. O exílio. 280 1) Exílio voluntário. 283 2) Exílio forçado. 284 3) Exílio engajado versus exílio desengajado. 287 4) O exilado versus 0 emigrante. 289 D. O emigrante. 295 1) O casal / a família. 298 2) Hordas de
emigrantes. 301 3) Um dilema difícil. 305 E. O europeu. 1) Professor de Português versus segunda geração. 2) A ambivalência escolhida. 3) «Regresso às raízes» da segunda geração. 460 310 311 313 316 MARIE-ISABELLE VIEIRA
II. Imagens dos portugueses na literatura FRANCESA. 321 A. «A mala de cartão»: símbolo da imigração portuguesa 324 В. O imigrante.Յշ8 1) Um homem. 334 a} Primeira geração: escravo/primitwo.335 b) Segunda geração: marginal/integrada.337 2) Triste e trágico. 339 C.A família imigrante. 343 1) A lição de Salazar.344 2) Uma casa portuguesa. 348 3) Uma união incompatível. 349 4) Famílias destroçadas. 352 D. Outras figuras portuguesas. 354 1) Os atores da Revolução dos Cravos. 356 2) Os navegadores. 368 3) Os exotismos da ekphrasis. 372 4) Um amor português. 377 5) A ausência de portugueses. 379 III. Reflexões sobre o migrante. 383 1) Da perda de identidade à
reapropriação. 384 2) O trabalhador e o marginal. 386 conclusão. 389 FONTES E BIBLIOGRAFIA. 4О7 OLHARES CRUZADOS FRANCÓFONOS E PORTUGUESES Bayerische Staatsí?ibliothek München 461 |
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