Imaginar o estrangeiro em Portugal: ideias, estereótipos e mitos : identidade nacional em confronto (sécs. XVIII-XX)
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| 1. Verfasser: | |
|---|---|
| Format: | Buch |
| Sprache: | Portuguese |
| Veröffentlicht: |
Lisboa
Theya
julho de 2021
|
| Ausgabe: | 1.a edição |
| Schlagworte: | |
| Online-Zugang: | Inhaltsverzeichnis |
| Beschreibung: | Includes bibliographical references (pages 671-720) |
| Beschreibung: | 720 Seiten Illustrationen 23 cm |
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SUMARIO
PREFACIO
.
11
INTRODUCAO
.
15
OBJETO
DE
ESTUDO
E
QUADRO
TEORICO
E
EPISTEMOLOGICO
.
15
A
NOCAO
DE
ESTRANGEIRO
.
22
0
TEMA
DA
IDENTIDADE
NACIONAL
.
24
PRINCIPIOS
METODOLOGICOS
.
28
PARTE
PRIMEIRA
O
ESTRANGEIRO
EXOGENO:
IMAGENS
DIMORFICAS
DE
UMA
EUROPA
SENTIMENTAL
37
CAPITULO
1.
OS
ESTRANGEIRADOS;
UMA
NOBRE
UTOPIA
.
39
7.7.
GENESE,
FORMULACAO
E
DISCUSSAO
DO
CONCEITO
.
40
1.1.1.
A
GENESE
.
40
1.1.2.
A
FORMULACAO
DO
CONCEITO
POR
ANTONIO
SERGIO
.
43
1.1.3.
DISCUSSAO
E
USO
DO CONCEITO:
APROVACAO
E
REFUTACAO
.
50
1.2.
IMPULSIONADORES
DE
UMA
REFORMA:
IDENTIFICACAO
DOS
ESTRANGEIRADOS
.
90
1.3.
CASTICOS
E
ESTRANGEIRADOS:
TRADICAO
E
INOVACAO
.
113
1.4.
REPENSAR
O
CONCEITO
SERGIANO
DE
ESTRANGEIRADOS
.
119
CAPITULO
2.
ENTRE
A
ALIANCA
E
DESAVENCA;
A
INGLATERRA
.
127
2.7.
EPISODIOS
DE
UMA
VELHA
ALIANCA
(1294-1703)
.
129
2.2.
A
INGLATERRA
DESLEAL
.
140
2.2.1.0
ANTIBRITANICISMO
POMBALINO:
UMA
POLITICA
DE
EMANCIPACAO
SOB
0
SIGNO
DE
METHUEN
.
140
2.2.2.
PORTUGAL
MUST
ALWAYS
BE
ENGLISH:
A
TUTELA
BRITANICA
.
157
2.2.2.
7.
A
CONVENCAO
DE
SINTRA
.
1
58
2.2.2.2.
O
TRATADO
DE
AMIZADE,
COMERCIO
E
NAVEGACAO
DE
1810
.
160
22.2.3.
A
FORCA
TODA
DO
REINO
NA
MAO
DE
UM
GENERAL
ESTRANGEIRO
.
165
2.22.4.
A
TUTELA
BRITANICA
SEGUNDO
INTELECTUAIS
OITOCENTISTAS
.
1
70
2.2.3.
O
ULTIMATUM
OU
A
BRITANICA
BOFETADA
.
181
2.2.3.7.
A
CORRIDA
A
AFRICA:
O
TRATADO
DE
LOURENCO
MARQUES
E
A
CONFERENCIA
DE
BERLIM
.
184
2.2.32.
CONTRA
OS
BRETOES,
MARCHAR,
MARCHAR
.
186
2.3. A
INGLATERRA
ALIADA
.
194
2.3.1.
UM
BALUARTE
DA
INDEPENDENCIA
NACIONAL:
A
GUERRA
FANTASTICA
E
AS
INVASOES
FRANCESAS
.
195
2.3.1.1.
A
INTERVENCAO
INGLESA
NA
GUERRA
FANTASTICA
.
197
2.3.7.2.
A
INTERVENCAO
INGLESA
NAS
INVASOES
FRANCESAS
.
199
2.3.1.3.
O
TESTEMUNHO
DE
JOSE
ACURSIO
DAS
NEVES
.
203
2.3.2.
A
INGLATERRA
COMO
PARADIGMA:
REPRESENTACOES
.
207
2.3.2.7.
APESAR
DE
METHUEN
.
208
2.3.22.
APESAR
DA
TUTELA
BRITANICA
.
211
2.3.2.4.
APESAR
DO
ULTIMATUM
DE
1890
.
223
2.4. A
RECONFIGURACAO
DA
ALIANCA
NO
SECULO
XX
.
228
2.4.1.
A
INGLATERRA
SEGUNDO
ANTONIO
SERGIO
E
FERNANDO
PESSOA
.
230
2.4.2.
A
ALIANCA
NO
QUADRO
DA
PRIMEIRA
GRANDE
GUERRA
.
234
2.4.3.
O
CULTO
DOS
MELHORES
AMIGOS;
A
ALIANCA
INGLESA
SEGUNDO
O
ESTADO
NOVO
.
239
CAPITULO
3.
ENTRE
O
RESSENTIMENTO
E
A
SEDUCAO:
A
FRANCA
.
245
3.7.
DAS
RELACOES
DINASTICAS
AO
FENOMENO
DE
ACULTURACAO
.
247
3.1.1.
REPRESENTACOES
DA
FRANCA
ENTRE
OS
ESTRANGEIRADOS
.
252
3.2.
AS
INVASOES
FRANCESAS
NO
LONGO
SECULO
X/X
-
FORMACAO
E
CONSOLIDACAO
DO
ANTIFRANCESISMO
.
255
3.2.1.
AS
INVASOES
NAPOLEONICAS:
O
MITO
NEGRO
DE
NAPOLEAO
COMO
EXPRESSAO
DE
ANTIFRANCESISMO
.
256
3.2.2.
A
INVASAO
MENTAL;
AS
QUIMERICAS
IDEIAS
FRANCESAS
.
278
3.2.3.
A
INVASAO
CULTURAL:
CRITICAS
A
UMA
ATITUDE
DE
SUBSERVIENCIA
OU
A
UM
SINAL
DE
PROVINCIANISMO
.
290
3.3. A
SEDUCAO
FRANCESA
NOS
SECULOS
X/X
E
XX
.
307
3.3.1.
OS
AFRANCESADOS
-
BREVES
APONTAMENTO
PARA
UMA
DEFINICAO.
308
3.3.2.
A
FRANCA
COMO
MODELO,
OU
PARIS
COMO
CAPITAL
DO
ESPIRITO
.
312
CAPITULO
4.
FRATERNIDADE,
EQUILIBRIO
E
DESCONFIANCA:
A
ESPANHA
323
4.7.
FRATERNIDADE
E
EQUILIBRIO:
O
IDEARIO
IBERISTA
.
325
4.1.1.
AS
PROPOSTAS
IBERISTAS:
TENDENCIAS
DOMINANTES
.
328
4.1.2.
A
FEDERACAO
IBERICA
COMO
FATOR
DE
AUTONOMIA
NACIONAL:
HENRIQUES
NOGUEIRA
ETEOFILO
BRAGA
.
335
4.1.3.
A
ALIANCA
IBERICA
CONTRA
O
INIMIGO
COMUM,
SEGUNDO
OLIVEIRA
MARTINS
.
340
4.1.4.
O
HISPANISMO
DE
ANTONIO
SARDINHA
.
343
4.1.5.
MANIFESTACOES
DE
UMA
CONSCIENCIA
HISPANICA
NO
SECULO
XX:
A
HERANCA
DE
OLIVEIRA
MARTINS
E
DE
ANTONIO
SARDINHA
.
346
4.2.
SOB
O
SIGNO
DA
DESCONFIANCA:
REPRESENTACOES
DE
ANTICASTELHANISMO
NA
CULTURA
PORTUGUESA
.
348
4.2.1.
ANTICASTELHANISMO
PREVENTIVO
E
ANTI-HISPANISMO
NO
SECULO
XVM
.
349
4.2.2.
A
CAMPANHA
ANTI-IBERISTA
DE
OITOCENTOS:
A
FUNCAO
MOBILIZADORA
DA
COMISSAO
CENTRAL
1
,
DE
DEZEMBRO
DE
1640
354
4.2.3.
TEOFILO
BRAGA
ANTICASTELHANO
.
358
4.2.4.
A
FASE
ANTI-HISPANISTA
DE
ANTONIO
SARDINHA
.
361
4.2.5.
O
PERIGO
ESPANHOL
PELA
PROPAGANDA
DO
ESTADO
NOVO
.
364
PARTE
SEGUNDA
O
ESTRANGEIRO
ENDOGENO
OU
O
BODE
EXPIATORIO
371
CAPITULO
5.
A
IGREJA
ULTRAMONTANA:
DO
REGALISMO
AO
LAICISMO
.
373
5.1.
ULTRAMONTANISMO
E
CONCEITOS
SUBSIDIARIOS
.
376
5.1.1.
ULTRAMONTANISMO
.
376
5.1.2.
INFALIBILIDADE
PONTIFICIA
.
378
5.1.3.
CURIALISMO
ROMANO,
PAPALISMO
E
JESUITISMO
.
382
5.1.4.
REGALISMO
.
386
5.2.
O
REGALISMO
COMO
ANTIDOTO
DO
ULTRAMONTANISMO:
CONFIGURACOES,
PRATICAS
E
FUNDAMENTACOES
.
392
5.2.1.
REGALISMO
POMBALINO:
UM
REGALISMO
MILITANTE
.
393
5.2.7.7.
FUNDAMENTACAO
DO
REGALISMO
POMBALINO:
O
PADRE
ANTONIO
PEREIRA
DE
FIGUEIREDO
.
399
5.2.
7.2.
UM
REGALISMO
POLIEDRICO:
FEBRONIANISMO,
GALICANISMO
E
JANSENISMO
.
401
5.2.7.3.
DA
TEORIA
A
PRATICA:
OS
ESTATUTOS
DA
UNIVERSIDADE
DE
COIMBRA
.
415
5.2.7.4.
UM
EXEMPLO
DE
REGALISMO
NAO
OFICIAL:
AS
CARTAS
SOBRE
A
EDUCACAO
DA
MOCIDADE
.
420
5.2.2.
REGALISMO
LIBERAL:
ENTRE
CONCORDIAS
E
DISCORDIAS
.
424
5.2.2.1.
DA
CONSTITUICAO
DE
1822
A
CONSTITUICAO
DE
1838
.
426
5.2.2.2.
UM
REGALISMO
DE
FEICAO
ANTICLERICAL
.
430
5.2.2.3.
A
REACAO
ANTIULTRAMONTANA
DE
HERCUIANO
.
444
5.2.2.4.
ANTIULTRAMONTANISMO
N'AS
CAUSAS
DA
DECADENCIA
DOS
POVOS
PENINSULARES
.
452
5.2.2.5.
NEM
O
SYLLABUS
NEM
A
CARTA
.
456
5.2.3.
ENTRE
O
REGALISMO
E
O
LAICISMO:
A
SEPARACAO
DO
ESTADO
DAS
IGREJAS
.
459
5.2.3.1.
SEBASTIAO
DE
MAGALHAES
LIMA,
O
PREGADOR
ANTIULTRAMONTANO
.
473
5.2.4.
CATOLAICISMO
E
NEORREGALISMO
NO
ESTADO
NOVO
.
478
5.3.
JANIZAROS
DO
PAPADO:
OS
JESUITAS
E
A
DECADENCIA
NACIONAL
.
491
5.3.1.
A
PROPAGANDA
ANTIJESUITICA
POMBALINA
COMO
MATRIZ
DO
MITO
NEGRO
DOS
JESUITAS:
A
DEDUCAO
CRONOLOGICA
E
ANALITICA
.
492
5.3.2.
A
FUNCAO
MOBILIZADORA
DO
MITO
DOS
JESUITAS
NOS
SECULOS
XIX
E
XX:
PARA
UMA
EXPLICACAO
DA
DECADENCIA
NACIONAL
.
498
CAPITULO
6.
HOMENS
DE
NACAO;
JUDEUS
E
CRISTAOS-NOVOS
.
511
6.7.
APONTAMENTOS
PARA
A
GENESE
DO
ANTIJUDAISMO
EM
PORTUGAL
.
513
6.2.
A
REABILITACAO
DOS
CRISTAOS-NOVOS
NO
QUADRO
DO
LLUMINISMO:
AS
RESOLUCOES
POMBALINAS
E
O
PAPEL
DOS
ESTRANGEIRADOS
.
527
6.2.1.
A
DISTINCAO
ENTRE
CRISTAOS-NOVOS
E
CRISTAOS-VELHOS
PELA
PENA
DOS
ESTRANGEIRADOS
-
A
HERANCA
DO
PADRE
ANTONIO
VIEIRA
.
527
6.2.2.
A
LEGISLACAO
POMBALINA
.
537
6.3.
UM
ANTISSEMITISMO
INEXPRESSIVO:
O
SECULO
X/X
OU
O
TEMPO
DA
ILUSAO
543
6.3.1.
NACIONALISMO IDEOLOGICO
E
ANTISSEMITISMO:
BREVES
APONTAMENTOS
.
545
6.3.2.
REPRESENTACOES
DOS
JUDEUS
NO
PORTUGAL
OITOCENTISTA
.
547
6.4.
OS
JUDEUS
EM
PORTUGAL
NO
SECULO
XX
.
556
6.4.1.
ANTISSEMITISMO
IDEOLOGICO:
UMA
REALIDADE
DIVERGENTE
.
559
6.4.2.
0
ESTADO
NOVO
PERANTE
A
QUESTAO
JUDAICA
.
574
CAPITULO
7.
A
AMEACA
DO
DESCONHECIDO:
A
MACONARIA
.
581
7.1.
ANTIMACONISMO
NO
SECULO
XVM:
ENTRE
A
SUSPEITA
E
A
TRANSIGENCIA
(1727-1789)
.
582
7.2.
ANTIMACONISMO
POLITICO
E
IDEOLOGICO:
O
PERIGO
MACONICO
REVELADO
.
585
7.2.1.
ANTIMACONISMO
NORMATIVO
NO
SECULO
XIX
.
587
7.2.2.
JOSE
AGOSTINHO
DE
MACEDO,
APOSTOLO
ANTIMACONICO
.
594
7.2.2.
ANTONIO
SARDINHA
CONTRA
O
ESTRANGEIRO
DO
INTERIOR
.
601
7.2.3.
ANTIMACONISMO
NO
ESTADO
NOVO
.
604
CAPITULO
8.
O
TERROR
VERMELHO:
O
COMUNISMO
.
615
8.1.
A
CONDENACAO
DO
COMUNISMO
PELA
IGREJA
CATOLICA
.
616
8.2.
A
GENESE
DO
COMUNISMO
E
DO
ANTICOMUNISMO
EM
PORTUGAL
(1871-1921)
.
625
8.2.1.
DO
SOCIALISMO
MARXISTA
AO
MARXISMO-LENINISMO
EM
PORTUGAL:
O
MARXISMO
POSSIVEL
.
626
8.1.2.
A
REJEICAO
INTELECTUAL
DA
DOUTRINA
MARXISTA:
CONTRIBUTOS
DE
ANTERO
DE
QUENTAL,
OLIVEIRA
MARTINS
E
SAMPAIO
BRUNO.
632
8.3.
UM
ANTICOMUNISMO
ABSOLUTO:
PROPAGANDA,
REPRESSAO
E
ESTEREOTIPIA
.
639
8.3.1.
NADA
CONTRA
A
NACAO,
TUDO
PELA
NACAO:
ANTICOMUNISMO
NO
ESTADO
NOVO
.
642
8.3.2.
ALMOCAM
PADRES
FRITOS
NA
GRELHA:
CONTRIBUTOS
PARA
A
ESTEREOTIPIA
ANTICOMUNISTA
.
652
CONCLUSOES
.
661
BIBLIOGRAFIA
.
6/I
SUMÁRIO Prefácio. 11 Introdução. 15 Objeto de estudo e quadro teórico e epistemológico. 15 A noção de estrangeiro. 22 0 tema da identidade nacional. 24 Princípios metodológicos. 28 PARTE PRIMEIRA O estrangeiro exógeno: imagens dimórficas de uma europa sentimental 37 CAPÍTULO 1. Os «estrangeirados»: uma nobre utopia. 39 1.1. Génese, formulação e discussão do conceito. 40 1.1.1. A génese. 40 1.1.2. A formulação do conceito por António Sérgio. 43 1.1.3. Discussão e uso do conceito: aprovação e refutação. 50 7.2. Impulsionadores de uma reforma: identificação dos «estrangeirados». 90 7.3. «Castiços» e «estrangeirados»: tradição e inovação. 113 7.4. Repensar o conceito sergiano de «estrangeirados». 119 CAPÍTULO 2. Entre a aliança e desavença: a Inglaterra. 127 2.7. Episódios de «uma velha aliança» (1294-1703). 129 2.2. A Inglaterra desleal. 140 2.2.1. O antibritanicismo
pombalino: uma «política de emancipação» sob 0 signo de Methuen. 140 2.2.2. «Portugal must always be english»: a tutela britânica. 157 2.2.2.1. A Convenção de Sintra . 158 2.2.2.2. 0 Tratado de Amizade, Comércio e Navegação det 810. 160
2.2.2.3. «A força toda do Reino na mão de um general estrangeiro» . 165 2,2.2.4. A tutela britânica segundo intelectuais oitocentistas . 170 2.2.3. O Ultimatum ou a «britânica bofetada». 181 2.2.3.1. A corrida à África: o Tratado de Lourenço Marques e a Conferência de Berlim. 184 2.2.3.2. «Contra os bretões, marchar, marchar» . 186 2.3. A Inglaterra aliada. 194 2.3.1. Um baluarte da independência nacional: a Guerra Fantástica e as Invasões Francesas. 195 2.3.1. Ί. A intervenção inglesa na Guerra Fantástica . 197 2.3.7.2. A intervenção inglesa nas Invasões Francesas. 199 2.3.1.3. O testemunho de JoséAcúrsio das Neves. 203 2.3.2. A Inglaterra como paradigma: representações . 207 2.3.2.1. Apesarde Methuen . 208 2.3.2.2. Apesar da tutela britânica . 211 2.3.2.4. Apesar do Ultimatum de 1890 . 223 2.4. A reconfiguração da aliança no século xx. 228 2.4.1. A Inglaterra segundo António Sérgio e Fernando Pessoa. 230 2.4.2. A aliança no quadro da Primeira Grande
Guerra. 234 2.4.3. O culto dos «melhores amigos»: a aliança inglesa segundo o Estado Novo. 239 CAPÍTULO 3. Entre o ressentimento e a sedução: a França. 245 3.1. Das relações dinásticas ao fenómeno de aculturação. 247 3.1.1. Representações da França entre os «Estrangeirados». 252 3.2. As «Invasões Francesas» no longo século xix - formação e consolidação do antifrancesismo. 255 3.2.1. As invasões napoleónicas: o mito negro de Napoleão como expressão de antifrancesismo. 256 3.2.2. A «invasão mental»: as «quiméricas» ideias francesas. 278 3.2.3. A «invasão cultural»: críticas a uma atitude de subserviência ou a um sinal de provincianismo. 290 3.3. A sedução francesa nos séculos xix e xx. 307
3.3.1. Os «afrancesados» - breves apontamento para uma definição. 308 3.3.2. A França como modelo, ou Paris como «capital do espirito» . 312 CAPÍTULO 4. Fraternidade, equilíbrio e desconfiança: a Espanha 323 4.1. Fraternidade e equilíbrio: o ideário iberista. 325 4.1.1. As propostas iberistas: tendências dominantes . 328 4.1.2. A federação ibérica como fator de autonomia nacional: Henriques Nogueira e Teófilo Braga. 335 4.1.3. A aliança ibérica contra o inimigo comum, segundo Oliveira Martins . 340 4.1.4. O hispanismo de Antonio Sardinha. 343 4.1.5. Manifestações de uma consciência hispânica no século xx: a herança de Oliveira Martins e de Antônio Sardinha. 346 4.2. Sob o signo da desconfiança: representações de anticastelhanismo na cultura portuguesa. 348 4.2.1. Anticastelhanismo preventivo e anti-hispanismo no século xviii . 349 4.2.2. A campanha anti-iberista de Oitocentos: a função mobilizadora da Comissão Central 1.° de Dezembro de 1640 354 4.2.3. Teófilo Braga anticastelhano. 358 4.2.4. A fase anti-hispanista de Antônio Sardinha . 361 4.2.5. O perigo espanhol pela propaganda do Estado Novo. 364 PARTE SEGUNDA O estrangeiro endógeno ou o bode expiatório 371 CAPÍTULO 5. A Igreja ultramontana: do regalismo ao laicismo. 373 5.1. Ultramontanisme e conceitos subsidiários. 376
5.1.1. Ultramontanismo . 376 5.1.2. Infalibilidade pontifícia. 378 5.1.3. Curialismo romano, papalismo e jesuitismo. 382 5.1.4. Regalismo . 386 5.2. O regalismo como antídoto do ultramontanismo: configurações, práticas e fundamentações. 392
5.2.1. Regalismo pombalino: um regalismo militante. 393 5.2.1.1. Fundamentação do regalismo pombalino: о padre Antonio Pereira de Figueiredo . 399 5.2.1.2. Um regalismo polièdrico: febronianismo, galicanismo e jansenismo . 401 5.2.1.3. Da teoria à pràtica: os Estatutos da Universidade de Coimbra. 415 5.2.1.4. Um exemplo de regalismo «não oficial»: as Cartas sobre a educação da mocidade . 420 5.2.2. Regalismo liberal: entre concórdias e discórdias. 424 5.2.2.1. Da Constituição de 1822 à Constituição de 1838 . 426 5.2.2.2. Um regalismo de feição anticlerical . 430 5.2.2.3. A reação antiultramontana de Herculano . 444 5.2.2.4. Antiultramontanismo nAs causas da decadencia dos povos peninsulares . 452 5.2.2.5. Nem о Syllabus nem a Carta . 456 5.2.3. Entre о regalismo e о laicismo: а separação do Estado das Igrejas . 459 5.2.3.1. Sebastião de Magalhães Lima, o «pregador» antiultramontano 473 5.2.4. «Catolaicismo» e neorregalismo no Estado Novo . 478 5.3. «Janizaros do papado»: os Jesuítas e a decadencia nacional. 491 5.3.1. A propaganda antijesuítica pombalina como matriz do mito negro dos jesuítas: a Dedução cronológica e analítica . 492 5.3.2. A função mobilizadora do mito dos Jesuítas nos séculos xix e xx: para uma explicação
da decadência nacional. 498 CAPÍTULO 6. «Homens de nação»: judeus e cristãos-novos. 511 6.7. Apontamentos para a génese do antijudaísmo em Portugal. 513 6.2. A reabilitação dos cristãos-novos no quadro do lluminismo: as resoluções pombalinas e o papel dos Estrangeirados. 527 6.2.1. A distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos pela pena dos «estrangeirados» - a herança do Padre António Vieira. 527 6.2.2. A legislação pombalina. 537 6.3. Um antissemitismo inexpressivo: o século xix ou «o tempo da ilusão» 543 6.3.1. Nacionalismo ideológico e antissemitismo: breves apontamentos . 545
6.3.2. Representações dos judeus no Portugal oitocentista. 547 6.4. Os judeus em Portugal no século xx. 556 6.4.1. Antissemitismo ideológico: uma realidade divergente. 559 6.4.2. 0 Estado Novo perante a Questão Judaica. 574 CAPÍTULO 7. A ameaça do desconhecido: a maçonaria. 581 7.1. Antimaçonismo no século xviii: entre a suspeita e a transigência (1727-1789). 582 7.2. Antimaçonismo político e ideológico: o perigo maçónico revelado. 585 7.2.1. Antimaçonismo normativo no século xix. 587 7.2.2. José Agostinho de Macedo, apóstolo antimaçónico. 594 7.2.2. António Sardinha contra o «estrangeiro do interior». 601 7.2.3. Antimaçonismo no Estado Novo . 604 CAPÍTULO 8. O «terror vermelho»; o comunismo. 6i 5 8.1. A condenação do comunismo pela Igreja Católica. 616 8.2. A génese do comunismo e do anticomunismo em Portugal (1871-1921). 625 8.2.1. Do socialismo marxista ao marxismo-leninismo em Portugal: «o marxismo possível». 626 8.1.2. A rejeição intelectual da doutrina marxista: contributos de Antero de Quental, Oliveira Martins e Sampaio Bruno. 632 8.3. Um anticomunismo absoluto: propaganda, repressão e
estereotipia. 639 8.3.1. «Nada contra a Nação, tudo pela Nação»: anticomunismo no Estado Novo. 642 8.3.2. «Almoçam padres fritos na grelha»: contributos para a estereotipia anticomunista. 652 Conclusões. 661 Bibliografìa. 671 |
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SUMARIO
PREFACIO
.
11
INTRODUCAO
.
15
OBJETO
DE
ESTUDO
E
QUADRO
TEORICO
E
EPISTEMOLOGICO
.
15
A
NOCAO
DE
ESTRANGEIRO
.
22
0
TEMA
DA
IDENTIDADE
NACIONAL
.
24
PRINCIPIOS
METODOLOGICOS
.
28
PARTE
PRIMEIRA
O
ESTRANGEIRO
EXOGENO:
IMAGENS
DIMORFICAS
DE
UMA
EUROPA
SENTIMENTAL
37
CAPITULO
1.
OS
ESTRANGEIRADOS;
UMA
NOBRE
UTOPIA
.
39
7.7.
GENESE,
FORMULACAO
E
DISCUSSAO
DO
CONCEITO
.
40
1.1.1.
A
GENESE
.
40
1.1.2.
A
FORMULACAO
DO
CONCEITO
POR
ANTONIO
SERGIO
.
43
1.1.3.
DISCUSSAO
E
USO
DO CONCEITO:
APROVACAO
E
REFUTACAO
.
50
1.2.
IMPULSIONADORES
DE
UMA
REFORMA:
IDENTIFICACAO
DOS
ESTRANGEIRADOS
.
90
1.3.
CASTICOS
E
ESTRANGEIRADOS:
TRADICAO
E
INOVACAO
.
113
1.4.
REPENSAR
O
CONCEITO
SERGIANO
DE
ESTRANGEIRADOS
.
119
CAPITULO
2.
ENTRE
A
ALIANCA
E
DESAVENCA;
A
INGLATERRA
.
127
2.7.
EPISODIOS
DE
UMA
VELHA
ALIANCA
(1294-1703)
.
129
2.2.
A
INGLATERRA
DESLEAL
.
140
2.2.1.0
ANTIBRITANICISMO
POMBALINO:
UMA
POLITICA
DE
EMANCIPACAO
SOB
0
SIGNO
DE
METHUEN
.
140
2.2.2.
PORTUGAL
MUST
ALWAYS
BE
ENGLISH:
A
TUTELA
BRITANICA
.
157
2.2.2.
7.
A
CONVENCAO
DE
SINTRA
.
1
58
2.2.2.2.
O
TRATADO
DE
AMIZADE,
COMERCIO
E
NAVEGACAO
DE
1810
.
160
22.2.3.
A
FORCA
TODA
DO
REINO
NA
MAO
DE
UM
GENERAL
ESTRANGEIRO
.
165
2.22.4.
A
TUTELA
BRITANICA
SEGUNDO
INTELECTUAIS
OITOCENTISTAS
.
1
70
2.2.3.
O
ULTIMATUM
OU
A
BRITANICA
BOFETADA
.
181
2.2.3.7.
A
CORRIDA
A
AFRICA:
O
TRATADO
DE
LOURENCO
MARQUES
E
A
CONFERENCIA
DE
BERLIM
.
184
2.2.32.
CONTRA
OS
BRETOES,
MARCHAR,
MARCHAR
.
186
2.3. A
INGLATERRA
ALIADA
.
194
2.3.1.
UM
BALUARTE
DA
INDEPENDENCIA
NACIONAL:
A
GUERRA
FANTASTICA
E
AS
INVASOES
FRANCESAS
.
195
2.3.1.1.
A
INTERVENCAO
INGLESA
NA
GUERRA
FANTASTICA
.
197
2.3.7.2.
A
INTERVENCAO
INGLESA
NAS
INVASOES
FRANCESAS
.
199
2.3.1.3.
O
TESTEMUNHO
DE
JOSE
ACURSIO
DAS
NEVES
.
203
2.3.2.
A
INGLATERRA
COMO
PARADIGMA:
REPRESENTACOES
.
207
2.3.2.7.
APESAR
DE
METHUEN
.
208
2.3.22.
APESAR
DA
TUTELA
BRITANICA
.
211
2.3.2.4.
APESAR
DO
ULTIMATUM
DE
1890
.
223
2.4. A
RECONFIGURACAO
DA
ALIANCA
NO
SECULO
XX
.
228
2.4.1.
A
INGLATERRA
SEGUNDO
ANTONIO
SERGIO
E
FERNANDO
PESSOA
.
230
2.4.2.
A
ALIANCA
NO
QUADRO
DA
PRIMEIRA
GRANDE
GUERRA
.
234
2.4.3.
O
CULTO
DOS
MELHORES
AMIGOS;
A
ALIANCA
INGLESA
SEGUNDO
O
ESTADO
NOVO
.
239
CAPITULO
3.
ENTRE
O
RESSENTIMENTO
E
A
SEDUCAO:
A
FRANCA
.
245
3.7.
DAS
RELACOES
DINASTICAS
AO
FENOMENO
DE
ACULTURACAO
.
247
3.1.1.
REPRESENTACOES
DA
FRANCA
ENTRE
OS
ESTRANGEIRADOS
.
252
3.2.
AS
INVASOES
FRANCESAS
NO
LONGO
SECULO
X/X
-
FORMACAO
E
CONSOLIDACAO
DO
ANTIFRANCESISMO
.
255
3.2.1.
AS
INVASOES
NAPOLEONICAS:
O
MITO
NEGRO
DE
NAPOLEAO
COMO
EXPRESSAO
DE
ANTIFRANCESISMO
.
256
3.2.2.
A
INVASAO
MENTAL;
AS
QUIMERICAS
IDEIAS
FRANCESAS
.
278
3.2.3.
A
INVASAO
CULTURAL:
CRITICAS
A
UMA
ATITUDE
DE
SUBSERVIENCIA
OU
A
UM
SINAL
DE
PROVINCIANISMO
.
290
3.3. A
SEDUCAO
FRANCESA
NOS
SECULOS
X/X
E
XX
.
307
3.3.1.
OS
AFRANCESADOS
-
BREVES
APONTAMENTO
PARA
UMA
DEFINICAO.
308
3.3.2.
A
FRANCA
COMO
MODELO,
OU
PARIS
COMO
CAPITAL
DO
ESPIRITO
.
312
CAPITULO
4.
FRATERNIDADE,
EQUILIBRIO
E
DESCONFIANCA:
A
ESPANHA
323
4.7.
FRATERNIDADE
E
EQUILIBRIO:
O
IDEARIO
IBERISTA
.
325
4.1.1.
AS
PROPOSTAS
IBERISTAS:
TENDENCIAS
DOMINANTES
.
328
4.1.2.
A
FEDERACAO
IBERICA
COMO
FATOR
DE
AUTONOMIA
NACIONAL:
HENRIQUES
NOGUEIRA
ETEOFILO
BRAGA
.
335
4.1.3.
A
ALIANCA
IBERICA
CONTRA
O
INIMIGO
COMUM,
SEGUNDO
OLIVEIRA
MARTINS
.
340
4.1.4.
O
HISPANISMO
DE
ANTONIO
SARDINHA
.
343
4.1.5.
MANIFESTACOES
DE
UMA
CONSCIENCIA
HISPANICA
NO
SECULO
XX:
A
HERANCA
DE
OLIVEIRA
MARTINS
E
DE
ANTONIO
SARDINHA
.
346
4.2.
SOB
O
SIGNO
DA
DESCONFIANCA:
REPRESENTACOES
DE
ANTICASTELHANISMO
NA
CULTURA
PORTUGUESA
.
348
4.2.1.
ANTICASTELHANISMO
PREVENTIVO
E
ANTI-HISPANISMO
NO
SECULO
XVM
.
349
4.2.2.
A
CAMPANHA
ANTI-IBERISTA
DE
OITOCENTOS:
A
FUNCAO
MOBILIZADORA
DA
COMISSAO
CENTRAL
1
,
DE
DEZEMBRO
DE
1640
354
4.2.3.
TEOFILO
BRAGA
ANTICASTELHANO
.
358
4.2.4.
A
FASE
ANTI-HISPANISTA
DE
ANTONIO
SARDINHA
.
361
4.2.5.
O
PERIGO
ESPANHOL
PELA
PROPAGANDA
DO
ESTADO
NOVO
.
364
PARTE
SEGUNDA
O
ESTRANGEIRO
ENDOGENO
OU
O
BODE
EXPIATORIO
371
CAPITULO
5.
A
IGREJA
ULTRAMONTANA:
DO
REGALISMO
AO
LAICISMO
.
373
5.1.
ULTRAMONTANISMO
E
CONCEITOS
SUBSIDIARIOS
.
376
5.1.1.
ULTRAMONTANISMO
.
376
5.1.2.
INFALIBILIDADE
PONTIFICIA
.
378
5.1.3.
CURIALISMO
ROMANO,
PAPALISMO
E
JESUITISMO
.
382
5.1.4.
REGALISMO
.
386
5.2.
O
REGALISMO
COMO
ANTIDOTO
DO
ULTRAMONTANISMO:
CONFIGURACOES,
PRATICAS
E
FUNDAMENTACOES
.
392
5.2.1.
REGALISMO
POMBALINO:
UM
REGALISMO
MILITANTE
.
393
5.2.7.7.
FUNDAMENTACAO
DO
REGALISMO
POMBALINO:
O
PADRE
ANTONIO
PEREIRA
DE
FIGUEIREDO
.
399
5.2.
7.2.
UM
REGALISMO
POLIEDRICO:
FEBRONIANISMO,
GALICANISMO
E
JANSENISMO
.
401
5.2.7.3.
DA
TEORIA
A
PRATICA:
OS
ESTATUTOS
DA
UNIVERSIDADE
DE
COIMBRA
.
415
5.2.7.4.
UM
EXEMPLO
DE
REGALISMO
NAO
OFICIAL:
AS
CARTAS
SOBRE
A
EDUCACAO
DA
MOCIDADE
.
420
5.2.2.
REGALISMO
LIBERAL:
ENTRE
CONCORDIAS
E
DISCORDIAS
.
424
5.2.2.1.
DA
CONSTITUICAO
DE
1822
A
CONSTITUICAO
DE
1838
.
426
5.2.2.2.
UM
REGALISMO
DE
FEICAO
ANTICLERICAL
.
430
5.2.2.3.
A
REACAO
ANTIULTRAMONTANA
DE
HERCUIANO
.
444
5.2.2.4.
ANTIULTRAMONTANISMO
N'AS
CAUSAS
DA
DECADENCIA
DOS
POVOS
PENINSULARES
.
452
5.2.2.5.
NEM
O
SYLLABUS
NEM
A
CARTA
.
456
5.2.3.
ENTRE
O
REGALISMO
E
O
LAICISMO:
A
SEPARACAO
DO
ESTADO
DAS
IGREJAS
.
459
5.2.3.1.
SEBASTIAO
DE
MAGALHAES
LIMA,
O
PREGADOR
ANTIULTRAMONTANO
.
473
5.2.4.
CATOLAICISMO
E
NEORREGALISMO
NO
ESTADO
NOVO
.
478
5.3.
JANIZAROS
DO
PAPADO:
OS
JESUITAS
E
A
DECADENCIA
NACIONAL
.
491
5.3.1.
A
PROPAGANDA
ANTIJESUITICA
POMBALINA
COMO
MATRIZ
DO
MITO
NEGRO
DOS
JESUITAS:
A
DEDUCAO
CRONOLOGICA
E
ANALITICA
.
492
5.3.2.
A
FUNCAO
MOBILIZADORA
DO
MITO
DOS
JESUITAS
NOS
SECULOS
XIX
E
XX:
PARA
UMA
EXPLICACAO
DA
DECADENCIA
NACIONAL
.
498
CAPITULO
6.
HOMENS
DE
NACAO;
JUDEUS
E
CRISTAOS-NOVOS
.
511
6.7.
APONTAMENTOS
PARA
A
GENESE
DO
ANTIJUDAISMO
EM
PORTUGAL
.
513
6.2.
A
REABILITACAO
DOS
CRISTAOS-NOVOS
NO
QUADRO
DO
LLUMINISMO:
AS
RESOLUCOES
POMBALINAS
E
O
PAPEL
DOS
ESTRANGEIRADOS
.
527
6.2.1.
A
DISTINCAO
ENTRE
CRISTAOS-NOVOS
E
CRISTAOS-VELHOS
PELA
PENA
DOS
ESTRANGEIRADOS
-
A
HERANCA
DO
PADRE
ANTONIO
VIEIRA
.
527
6.2.2.
A
LEGISLACAO
POMBALINA
.
537
6.3.
UM
ANTISSEMITISMO
INEXPRESSIVO:
O
SECULO
X/X
OU
O
TEMPO
DA
ILUSAO
543
6.3.1.
NACIONALISMO IDEOLOGICO
E
ANTISSEMITISMO:
BREVES
APONTAMENTOS
.
545
6.3.2.
REPRESENTACOES
DOS
JUDEUS
NO
PORTUGAL
OITOCENTISTA
.
547
6.4.
OS
JUDEUS
EM
PORTUGAL
NO
SECULO
XX
.
556
6.4.1.
ANTISSEMITISMO
IDEOLOGICO:
UMA
REALIDADE
DIVERGENTE
.
559
6.4.2.
0
ESTADO
NOVO
PERANTE
A
QUESTAO
JUDAICA
.
574
CAPITULO
7.
A
AMEACA
DO
DESCONHECIDO:
A
MACONARIA
.
581
7.1.
ANTIMACONISMO
NO
SECULO
XVM:
ENTRE
A
SUSPEITA
E
A
TRANSIGENCIA
(1727-1789)
.
582
7.2.
ANTIMACONISMO
POLITICO
E
IDEOLOGICO:
O
PERIGO
MACONICO
REVELADO
.
585
7.2.1.
ANTIMACONISMO
NORMATIVO
NO
SECULO
XIX
.
587
7.2.2.
JOSE
AGOSTINHO
DE
MACEDO,
APOSTOLO
ANTIMACONICO
.
594
7.2.2.
ANTONIO
SARDINHA
CONTRA
O
ESTRANGEIRO
DO
INTERIOR
.
601
7.2.3.
ANTIMACONISMO
NO
ESTADO
NOVO
.
604
CAPITULO
8.
O
TERROR
VERMELHO:
O
COMUNISMO
.
615
8.1.
A
CONDENACAO
DO
COMUNISMO
PELA
IGREJA
CATOLICA
.
616
8.2.
A
GENESE
DO
COMUNISMO
E
DO
ANTICOMUNISMO
EM
PORTUGAL
(1871-1921)
.
625
8.2.1.
DO
SOCIALISMO
MARXISTA
AO
MARXISMO-LENINISMO
EM
PORTUGAL:
O
MARXISMO
POSSIVEL
.
626
8.1.2.
A
REJEICAO
INTELECTUAL
DA
DOUTRINA
MARXISTA:
CONTRIBUTOS
DE
ANTERO
DE
QUENTAL,
OLIVEIRA
MARTINS
E
SAMPAIO
BRUNO.
632
8.3.
UM
ANTICOMUNISMO
ABSOLUTO:
PROPAGANDA,
REPRESSAO
E
ESTEREOTIPIA
.
639
8.3.1.
NADA
CONTRA
A
NACAO,
TUDO
PELA
NACAO:
ANTICOMUNISMO
NO
ESTADO
NOVO
.
642
8.3.2.
ALMOCAM
PADRES
FRITOS
NA
GRELHA:
CONTRIBUTOS
PARA
A
ESTEREOTIPIA
ANTICOMUNISTA
.
652
CONCLUSOES
.
661
BIBLIOGRAFIA
.
6/I
SUMÁRIO Prefácio. 11 Introdução. 15 Objeto de estudo e quadro teórico e epistemológico. 15 A noção de estrangeiro. 22 0 tema da identidade nacional. 24 Princípios metodológicos. 28 PARTE PRIMEIRA O estrangeiro exógeno: imagens dimórficas de uma europa sentimental 37 CAPÍTULO 1. Os «estrangeirados»: uma nobre utopia. 39 1.1. Génese, formulação e discussão do conceito. 40 1.1.1. A génese. 40 1.1.2. A formulação do conceito por António Sérgio. 43 1.1.3. Discussão e uso do conceito: aprovação e refutação. 50 7.2. Impulsionadores de uma reforma: identificação dos «estrangeirados». 90 7.3. «Castiços» e «estrangeirados»: tradição e inovação. 113 7.4. Repensar o conceito sergiano de «estrangeirados». 119 CAPÍTULO 2. Entre a aliança e desavença: a Inglaterra. 127 2.7. Episódios de «uma velha aliança» (1294-1703). 129 2.2. A Inglaterra desleal. 140 2.2.1. O antibritanicismo
pombalino: uma «política de emancipação» sob 0 signo de Methuen. 140 2.2.2. «Portugal must always be english»: a tutela britânica. 157 2.2.2.1. A Convenção de Sintra . 158 2.2.2.2. 0 Tratado de Amizade, Comércio e Navegação det 810. 160
2.2.2.3. «A força toda do Reino na mão de um general estrangeiro» . 165 2,2.2.4. A tutela britânica segundo intelectuais oitocentistas . 170 2.2.3. O Ultimatum ou a «britânica bofetada». 181 2.2.3.1. A corrida à África: o Tratado de Lourenço Marques e a Conferência de Berlim. 184 2.2.3.2. «Contra os bretões, marchar, marchar» . 186 2.3. A Inglaterra aliada. 194 2.3.1. Um baluarte da independência nacional: a Guerra Fantástica e as Invasões Francesas. 195 2.3.1. Ί. A intervenção inglesa na Guerra Fantástica . 197 2.3.7.2. A intervenção inglesa nas Invasões Francesas. 199 2.3.1.3. O testemunho de JoséAcúrsio das Neves. 203 2.3.2. A Inglaterra como paradigma: representações . 207 2.3.2.1. Apesarde Methuen . 208 2.3.2.2. Apesar da tutela britânica . 211 2.3.2.4. Apesar do Ultimatum de 1890 . 223 2.4. A reconfiguração da aliança no século xx. 228 2.4.1. A Inglaterra segundo António Sérgio e Fernando Pessoa. 230 2.4.2. A aliança no quadro da Primeira Grande
Guerra. 234 2.4.3. O culto dos «melhores amigos»: a aliança inglesa segundo o Estado Novo. 239 CAPÍTULO 3. Entre o ressentimento e a sedução: a França. 245 3.1. Das relações dinásticas ao fenómeno de aculturação. 247 3.1.1. Representações da França entre os «Estrangeirados». 252 3.2. As «Invasões Francesas» no longo século xix - formação e consolidação do antifrancesismo. 255 3.2.1. As invasões napoleónicas: o mito negro de Napoleão como expressão de antifrancesismo. 256 3.2.2. A «invasão mental»: as «quiméricas» ideias francesas. 278 3.2.3. A «invasão cultural»: críticas a uma atitude de subserviência ou a um sinal de provincianismo. 290 3.3. A sedução francesa nos séculos xix e xx. 307
3.3.1. Os «afrancesados» - breves apontamento para uma definição. 308 3.3.2. A França como modelo, ou Paris como «capital do espirito» . 312 CAPÍTULO 4. Fraternidade, equilíbrio e desconfiança: a Espanha 323 4.1. Fraternidade e equilíbrio: o ideário iberista. 325 4.1.1. As propostas iberistas: tendências dominantes . 328 4.1.2. A federação ibérica como fator de autonomia nacional: Henriques Nogueira e Teófilo Braga. 335 4.1.3. A aliança ibérica contra o inimigo comum, segundo Oliveira Martins . 340 4.1.4. O hispanismo de Antonio Sardinha. 343 4.1.5. Manifestações de uma consciência hispânica no século xx: a herança de Oliveira Martins e de Antônio Sardinha. 346 4.2. Sob o signo da desconfiança: representações de anticastelhanismo na cultura portuguesa. 348 4.2.1. Anticastelhanismo preventivo e anti-hispanismo no século xviii . 349 4.2.2. A campanha anti-iberista de Oitocentos: a função mobilizadora da Comissão Central 1.° de Dezembro de 1640 354 4.2.3. Teófilo Braga anticastelhano. 358 4.2.4. A fase anti-hispanista de Antônio Sardinha . 361 4.2.5. O perigo espanhol pela propaganda do Estado Novo. 364 PARTE SEGUNDA O estrangeiro endógeno ou o bode expiatório 371 CAPÍTULO 5. A Igreja ultramontana: do regalismo ao laicismo. 373 5.1. Ultramontanisme e conceitos subsidiários. 376
5.1.1. Ultramontanismo . 376 5.1.2. Infalibilidade pontifícia. 378 5.1.3. Curialismo romano, papalismo e jesuitismo. 382 5.1.4. Regalismo . 386 5.2. O regalismo como antídoto do ultramontanismo: configurações, práticas e fundamentações. 392
5.2.1. Regalismo pombalino: um regalismo militante. 393 5.2.1.1. Fundamentação do regalismo pombalino: о padre Antonio Pereira de Figueiredo . 399 5.2.1.2. Um regalismo polièdrico: febronianismo, galicanismo e jansenismo . 401 5.2.1.3. Da teoria à pràtica: os Estatutos da Universidade de Coimbra. 415 5.2.1.4. Um exemplo de regalismo «não oficial»: as Cartas sobre a educação da mocidade . 420 5.2.2. Regalismo liberal: entre concórdias e discórdias. 424 5.2.2.1. Da Constituição de 1822 à Constituição de 1838 . 426 5.2.2.2. Um regalismo de feição anticlerical . 430 5.2.2.3. A reação antiultramontana de Herculano . 444 5.2.2.4. Antiultramontanismo nAs causas da decadencia dos povos peninsulares . 452 5.2.2.5. Nem о Syllabus nem a Carta . 456 5.2.3. Entre о regalismo e о laicismo: а separação do Estado das Igrejas . 459 5.2.3.1. Sebastião de Magalhães Lima, o «pregador» antiultramontano 473 5.2.4. «Catolaicismo» e neorregalismo no Estado Novo . 478 5.3. «Janizaros do papado»: os Jesuítas e a decadencia nacional. 491 5.3.1. A propaganda antijesuítica pombalina como matriz do mito negro dos jesuítas: a Dedução cronológica e analítica . 492 5.3.2. A função mobilizadora do mito dos Jesuítas nos séculos xix e xx: para uma explicação
da decadência nacional. 498 CAPÍTULO 6. «Homens de nação»: judeus e cristãos-novos. 511 6.7. Apontamentos para a génese do antijudaísmo em Portugal. 513 6.2. A reabilitação dos cristãos-novos no quadro do lluminismo: as resoluções pombalinas e o papel dos Estrangeirados. 527 6.2.1. A distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos pela pena dos «estrangeirados» - a herança do Padre António Vieira. 527 6.2.2. A legislação pombalina. 537 6.3. Um antissemitismo inexpressivo: o século xix ou «o tempo da ilusão» 543 6.3.1. Nacionalismo ideológico e antissemitismo: breves apontamentos . 545
6.3.2. Representações dos judeus no Portugal oitocentista. 547 6.4. Os judeus em Portugal no século xx. 556 6.4.1. Antissemitismo ideológico: uma realidade divergente. 559 6.4.2. 0 Estado Novo perante a Questão Judaica. 574 CAPÍTULO 7. A ameaça do desconhecido: a maçonaria. 581 7.1. Antimaçonismo no século xviii: entre a suspeita e a transigência (1727-1789). 582 7.2. Antimaçonismo político e ideológico: o perigo maçónico revelado. 585 7.2.1. Antimaçonismo normativo no século xix. 587 7.2.2. José Agostinho de Macedo, apóstolo antimaçónico. 594 7.2.2. António Sardinha contra o «estrangeiro do interior». 601 7.2.3. Antimaçonismo no Estado Novo . 604 CAPÍTULO 8. O «terror vermelho»; o comunismo. 6i 5 8.1. A condenação do comunismo pela Igreja Católica. 616 8.2. A génese do comunismo e do anticomunismo em Portugal (1871-1921). 625 8.2.1. Do socialismo marxista ao marxismo-leninismo em Portugal: «o marxismo possível». 626 8.1.2. A rejeição intelectual da doutrina marxista: contributos de Antero de Quental, Oliveira Martins e Sampaio Bruno. 632 8.3. Um anticomunismo absoluto: propaganda, repressão e
estereotipia. 639 8.3.1. «Nada contra a Nação, tudo pela Nação»: anticomunismo no Estado Novo. 642 8.3.2. «Almoçam padres fritos na grelha»: contributos para a estereotipia anticomunista. 652 Conclusões. 661 Bibliografìa. 671 |
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