Seja um texto de paixão: onde se mostra que sem a filosofia não haveria Europa
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| Veröffentlicht: |
Lisboa
Colibri
novembro de 2018
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| adam_text | ÍNDICE
1. DA GRECIA Á EUROPA ......................................... 11
Os meus mestres ............................................... 13
O texto e a sociedade em que ele se escreve / le............... 14
Sociedades de sagrado e sociedades de cultura ................. 16
2. ‘DIFFÉRANCE’, ESCREVEU DERRIDA ............................. 21
Seja um texto de paixáo ....................................... 21
O triángulo poesía, filosofía, ciencias........................ 24
O jogo do ‘a’ e do ‘e’ ........................................25
Espafamento e temporalizado ....................................27
A rela^áo estrutural ao Outro ..................................29
Linguagem como inscrifao {tracé) imotivada .................... 31
O texto como dom de muitos .................................... 34
3. O ENIGMA DE FALAR, ESCREVER, PENSAR......................... 37
Os gestos de fundafáo em Atenas e na Europa.................... 37
O enigma dos enigmas: pensar com as palavras dos outros........ 39
Paradoxo e enigma.............................................. 41
4. A FILOSOFIA É E NÁO É LITERATURA ........................... 45
Mitos e usos ...................................................45
A instituifao da literatura ñas margens .......................46
A defimxpao como arma anti-literária .......................... 48
“Tudo o resto é literatura”.................................... 50
Heterogeneidade e heresia ..................................... 54
8 SEJA UM TEXTO DE PAIXÁO
5. CONTEXTO, PORTANTO RELATIVIDADE ............................ 57
Como a Filosofía grega inventou a alma fora do contexto ....... 57
Como a Filosofía europeia inventou a ideia e o sujeito .........60
A relatividade de Galileu e de Einstein........................62
O sol anda ou eu é que sou louco?.............................. 64
Falar e pensar com as palavras dos outros ..................... 65
Transcendentalidade: nao, mas quase ........................... 68
6. TREMOR DE TEXTO, COMO TREMOR DE TERRA....................... 73
O terremoto de Lisboa e o de Galileu ...........................73
Onde pararam as semióticas dos anos 60?........................ 75
Violento é o acesso á fala..................................... 78
Transcendentalidade apagada, ou a loucura e a morte............ 80
7. PENSAR O MAL, A TRAGÉDIA, A CATÁSTROFE:
ÉDIPO E SÓCRATES EM CONTRALUZ................................ 85
As tragédias da casa de Edipo.................................. 85
A (nao) tragédia de Sócrates .................................. 92
Bem e Mal sao indissociáveis: a ben(mal)dÍ9áo ................. 94
8. KANT E ARISTÓTELES: FILOSOFIAS VIZINHAS
EM CIVILIZAgÓES CONTRASTADAS ................................ 99 -
Os gestos anti-relativistas de Atenas e da Europa..............99
Duas civilizaqóes: com energía biológica e com energía
mecánica ..................................................... 101
A economía da representado: análise até ao elementar,
depois síntese................................................ 102
A questáo de Kant: como pensar o próprio Newton? .............. 103
De Kant versus Aristóteles a Kant como Aristóteles ............ 108
9. O EDIFICIO CONCEPTUAL ERIGIDO SOBRE ÁGUA CORRENTE........... 111
Os dois gestos sobre a linguagem, o de Occam e o de Nietzsche . 112
A novidade deste texto de Nietzsche: a génese da linguagem .... 114
Retomo parcial á mesmidade de Parménides em tres etapas........ 116
Paradoxo da verdade filosófica................................. 119
Onde é que há conceitos filosóficos?.......................... 120
SEJA UM TEXTO DE PAIXÁO 9
10. CONSTRUgÁO E DESCONSTRUCÁO DO MONOTEISMO
OCIDENTAL................................................ 123
Do Monoteísmo como excepto................................... 124
Biblia: a separado de Deus ................................... 124
Filosofía: a definido separa ................................. 127
Universalidade e tradugao: a aporia da teología crista........ 127
Sem monoteísmo nao haveria Europa............................ 128
Técnica: o retomo do separado ................................ 130
Amorte de Deus .............................................. 131
Os crentes................................................... 132
Apéndice - De como o Pentateuco comegou pelo Deuteronómio..... 134
11.0 SEGREDO DO ‘MILAGRE EUROPEU’ FOI A FILOSOFIA
E A BURGUESIA PROTESTANTE ............................... 137
Terásido ‘milagre’?.......................................... 137
Grécia e Europa: semelhanfas e diferencias .................. 138
A obra da Europa: a composÍ9ao da paisagem da modemidade ..... 141
Tres grandes tractos do Renascimento europeu ................. 144
O monoteísmo rasgado ........................................ 148
O fim da Europa-civiliza9ao ................................. 150
O “milagre europeu”, entre economía e civiliza9áo filosófica . 151
A auséncia da burguesía em Eric Jones ........................ 154
12. O MARXISMO PRÉ-LENINISTA, AVALIAQÁO DUMA HERAN^A
(UMA LEITURA DO MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA
NOS SEUS 150 ANOS)........................................... 159
As grandes altera9Óes históricas ............................ 161
A descoberta deslumbrada da inteligencia da Historia ......... 162
Quatro críticas ao 1.° capítulo do Manifestó ................. 165
A abolÍ9ao da propriedade privada ........................... 169
Economía e sociedade (sobre a proposÍ9ao mais célebre do Manifestó .
“a historia de qualquer sociedade até aos nossos dias nao foi senao
a historia de Iutas de classes”) ............................. 172
Urna nova Internacional (Derrida) ........................... 175
10
SEJA UM TEXTO DE PAIXÁO
13. DO DESEMPREGO COMO PROMESSA E COMO FLAGELO............. 177
A questao da promessa...................................... 177
Que pode querer dizer ‘promessa’ em historia?.............. 179
O escándalo: sucede como flagelo o que foi prometido ...... 180
“Sejam realistas, fa ?am o impossível”..................... 181
14. MULHER E HOMEM, CASA E ALMA, LUCE IRIGARAY
EPLATÁO ................................................ 183
Um texto deliberadamente anti-pedagógico .................. 183
A mulher que Freud mede pelo homem......................... 184
A psicanálise é herdeira da filosofía masculina............ 185
A cavema-mae-terra......................................... 186
Digressáo pela composi^ao da República de Platáo........... 188
A ruptura: a alma arrancada á casa ........................ 191
O feminismo de Platáo...................................... 193
“A mulher nao é nem urna nem duas” ........................ 195
Agradecimentos ............................................ 199
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