Estratégias de reproduc̨ão socioeconómica das unidades familiares camponesas, em regiões de montanha (Barroso, 1940 - 1990): um estudo de sociologia em que as mulheres também contam
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ESTRATEGIAS DE REPRODUCAO SOCIOECONOMICA DAS UNIDADES FAMILIARES
CAMPONESAS, EM REGIOES DE MONTANHA (BARROSO, 1940-1990) UM ESTUDO DE
SOCIOLOGIA EM QUE AS MULHERES TAMBEM CONTAM MANUELA RIBEIRO FUNDACAO
CALOUSTE GULBENKIAN JUNTA NACIONAL DE INVESTIGACAO CIENTIFICA E
TECNOLOGICA INDICE GERAL PREFACIO 7 NOTA DE APRESENTACAO 11 RESUMO 13
LISTA DE ABREVIATURAS 15 CAP. I * DO TEMA E DA METODOLOGIA PARA O SEU
ESTUDO 17 BREVE ENQUADRAMENTO TEMATICO 17 ASPECTOS METODOLOGICOS GERAIS
18 1. DEMARCACAO DOS LIMITES ESPACIO-TEMPORAIS DO PRESENTE ESTUDO 18
1.1. BARROSO * UMA REGIAO DE MONTANHA DO NORTE DE POR- TUGAL 18 1.2.
DELIMITACAO GENERICA DO PERIMETRO TEMPORAL DE INCIDEN- CIA DO ESTUDO
(1940-1990) 20 2. OBJECTIVOS E PRESSUPOSTOS 20 3. PRINCIPAIS REFERENCIAS
CONCEPTUAIS 23 3.1. ESTRATEGIAS DE REPRODUCAO SOCIOECONOMICA 23 3.2.
AGRICULTURA CAMPONESA * ALGUNS ELEMENTOS PARA A SUA CONCEPTUALIZACAO 25
3.2.1. A CENTRALIDADE DAS UNIDADES FAMILIARES 26 3.2.2. A NAO-SEPARACAO
DO PRODUTOR DIRECTO DOS MEIOS DE PRODUCAO 27 3.2.3. INSERCAO MERCANTIL
EM CONDICOES DE SUBALTERNI- DADE E DEPENDENCIA 28 4. A UNIDADE FAMILIAR
COMO (PRINCIPAL) UNIDADE DE ANALISE 30 5. AS MULHERES COMO CATEGORIA
SOCIOLOGICA 33 6. PRINCIPAIS HIPOTESES DE TRABALHO 35 7. PROCEDIMENTOS
DE RECOLHA E TRATAMENTO DE DADOS 38 NOTA PREVIA 38 RECOLHA, REGISTO E
TRATAMENTO DE INFORMACAO 42 528 7.1. A PESQUISA DE TERRENO 42 7.1.1. A
INQUIRICAO E A OBSERVACAO NO TERRENO * FORMAS E AMBITO 43 PLANO E
ESTRUTURA DA APRESENTACAO DOS RESULTADOS . 45 CAP. II * A EMIGRACAO 47
INTRODUCAO 47 1. MOVIMENTOS (E)MIGRATORIOS TRADICIONAIS 48 1.1.
MIGRACOES TEMPORARIAS 48 1.1.1. A IDA AS VINDIMAS AO DOURO 51 1.1.2. A
IDA AS SEGADAS DE FORA 56 1.1.3. A MOINA 60 1.2. EMIGRACOES (QUASE
SEMPRE) DEFINITIVAS 64 1.2.1. DENTRO DO PAIS 65 1.2.2. EMIGRACAO
TRANSOCEANICA 67 2. O CICLO EUROPEU DA EMIGRACAO 72 2.1. A PRIMEIRA FASE
DO CICLO EUROPEU * PARTIR, PARTIR, CONTRA VENTOS E MARES 76 2.1.1. A
EMIGRACAO E A REPRODUCAO SOCIOECONOMICA DAS UNIDADES FAMILIARES 81
2.1.1.A. PAIS DE FAMILIA QUE PARTEM, PAIS DE FAMILIA QUE FICAM 81
2.1.1.B. A EMIGRACAO DOS JOVENS/DOS FILHOS 87 2.2. A SEGUNDA FASE DO
CICLO EUROPEU 99 2.2.1. UMA FASE DE MARCADAS CONTRADICOES 99 2.2.2. UMA
FASE (TAMBEM) MUITO MARCADA PELA CLANDESTI- NIDADE 105 2.2.3. ASPECTOS
NOVOS E TENDENCIAS PARTICULARES, RELATIVA- MENTE A EMIGRACAO DOS JOVENS
116 2.2.3.A. A EMIGRACAO DOS FILHOS DE LAVRADORES * CRESCIMENTO DE
TENSOES E DISFUNCIONALIDA- DES, RELATIVAMENTE A UNIDADE FAMILIAR/
/EXPLORACAO AGRARIA 123 2.2.3.B. A EMIGRACAO DOS JOVENS PERTENCENTES A
UNIDADES FAMILIARES, ECONOMICAMENTE MAIS CARECIDAS 140 2.3. (ALGUNS)
PROTAGONISMOS ESPECIFICOS DAS MULHERES, AO LONGO DO CICLO EUROPEU DA
EMIGRACAO 144 2.3.1. A EMIGRACAO DAS MULHERES CASADAS 144 2.3.2. AS
MULHERES NA RETAGUARDA DA EMIGRACAO 154 2.3.2.A. ASSUMINDO OS ENCARGOS
DA FAMILIA E DA EXPLORACAO, QUANDO OS MARIDOS EMIGRAM 154 2.3.2.B.
CRIANDO E CUIDANDO OS FILHOS QUE NAO ACOMPANHAM OS PAIS NA EMIGRACAO 167
529 2.3.3. AS MULHERES NO NEGOCIO DA PASSAGEM CLANDESTINA DE EMIGRANTES
* UM CASO, ENTRE POUCOS 176 CAP. III * PRESTACOES PECUNIARIAS DA
PREVIDENCIA/SEGURANCA SOCIAL 185 INTRODUCAO 185 1. PREVIDENCIA/SEGURANCA
SOCIAL RURAL: BREVE RESENHA DA SUA EVO- LUCAO NOS ULTIMOS CINQUENTA ANOS
186 1.1. A SITUACAO DE DESFAVOR DAS MULHERES RURAIS NO CAMPO DA
PREVIDENCIA/SEGURANCA SOCIAL 191 2. PERCEPCAO E VALORIZACAO DOS
BENEFICIOS PECUNIARIOS DA SEGU- RANCA SOCIAL 195 3. IMPORTANCIA DOS
BENEFICIOS PECUNIARIOS REGULARES NO CONTEXTO DOS ORCAMENTOS FAMILIARES
197 4. ESTRATEGIAS DE VINCULACAO A PREVIDENCIA/SEGURANCA SOCIAL 203 4.1.
INSCRICOES TEMPORARIAS PARA FINALIDADES ESPECIFICAS E PONTUAIS 204 4.2.
ADIAMENTO DAS INSCRICOES 205 CAP. IV * O SISTEMA DE FAVOR 209 INTRODUCAO
209 1. O SISTEMA DE FAVOR ATE AOS PRIMEIROS ANOS DA DECADA DE 60 .. 210
2. O SISTEMA DE FAVOR, A PARTIR DA 2 O METADE DA DECADA DE 60 .... 221
2.1. A PERDA DE IMPORTANCIA DOS BENS ALIMENTARES COMO MOEDA DIRECTA DE
TROCA 221 2.2. O PREDOMINIO CRESCENTE DAS REALIZACOES EM TRABALHO ....
225 2.2.1. PRESTACOES LABORAIS POR FAVOR * PRINCIPAIS MOEDAS DE TROCA
233 2.2.2. PRESTACOES LABORAIS POR FAVOR * PRINCIPAIS LINHAS DE
DIFERENCIACAO SOCIAL, NA SUA CONCRETIZACAO 240 2.2.2.A. ASPECTOS MAIS
RELEVANTES NA DIFERENCIA- CAO FORMAL/SOCIAL DAS TROCAS DE TRABALHO POR
FAVOR 242 2.2.3. AS MULHERES NO SISTEMA DE TRABALHO POR FAVOR 250 2.3. O
PEDIR EMPRESTADO 260 2.3.1. CREDITO INFORMAL * UM SECTOR A PARTE DENTRO
DO PEDIR EMPRESTADO 26 6 2.4. O ALARGAMENTO DOS LIMITES TERRITORIAIS DE
OPERACAO DO SISTEMA DE FAVOR 269 3. O SISTEMA DE FAVOR, FACE A
INEVITAVEL INTEGRACAO DAS ECONO- MIAS FAMILIARES EM SISTEMAS ECONOMICOS
MAIS VASTOS, DOMI- NADOS POR REGRAS E MECANISMOS DE MERCADO 272 530 CAP.
V * ACTIVIDADES NO INTERIOR DAS UNIDADES FAMILIARES 275 INTRODUCAO 275
SECCAO A * O TRABALHO NO INTERIOR DA UNIDADE FAMILIAR 277 1 . DIMENSOES
VALORATIVAS E SIGNIFICADO DO TRABALHO NA SOCIEDADE RURAL DO BARROSO 277
2. FONTES LABORAIS 281 2.1. MAO DE OBRA FAMILIAR * IMPORTANTE E, CADA
VEZ MAIS, A PRINCIPAL FONTE LABORAI DAS UNIDADES FAMILIARES CAMPO- NESAS
DO BARROSO 281 2.2. FONTES LABORAIS EXTRA-FAMILIARES 285 2.2.1.
CRIADOS(AS) DE SERVIR 286 3. DISTRIBUICAO DO TRABALHO E GESTAO DOS
RECURSOS LABORAIS 294 PRINCIPAIS VECTORES DE DISTRIBUICAO INTERNA DO
TRABALHO 295 3.1. DIVISAO DE TRABALHO, POR SEXOS * A ATRIBUICAO DIFEREN-
CIADA DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES A HOMENS E MULHERES 295 3.1.1.
DIVISAO SEXUAL DO TRABALHO DOMESTICO NAS UNIDA- DES FAMILIARES DO
BARROSO * PARTICULARIDADES NA APLICACAO DE UM MODELO (QUASE) UNIVERSAL
296 3.1.1.A. ENQUADRAMENTO IDEOLOGICO, REPRODUCAO E (IN)SENSIBILIDADE DO
MODELO DOMINANTE DE DIVISAO SEXUAL DO TRABALHO DOMESTICO 297 3.1.1.B.
EVOLUCAO DAS CONDICOES DO TRABALHO DO- MESTICO 299 3.1.2. DIVISAO SEXUAL
DO TRABALHO AGRARIO 305 3.1.2.A. TRABALHOS DE HOMEM 307 3.1.2.B.
TRABALHOS DE MULHER 314 3.1.3. PODER DE DECISAO * UMA VERTENTE
IMPORTANTE E *COMPLEXA DE DIVISAO SEXUAL DO TRABALHO 318 3.1.3.A.
EVOLUCAO TENDENCIAL DA POSICAO DAS MULHE- RES NA PARTILHA DE DECISOES
FAMILIARES 325 3.1.4. O TRABALHO DOS HOMENS E DAS MULHERES, NO ACTUAL
QUADRO LABORAI INTERNO DAS UNIDADES FAMILIARES CAMPONESAS DO BARROSO 328
3.1.4.A. COMPLEMENTARIEDADE/CONFITUOSIDADE AO NIVEL DA DIVISAO SEXUAL DO
TRABALHO 331 3.1.4.B. A INTENSIFICACAO DAS CARGAS LABORAIS DOS HOMENS E
DAS MULHERES 336 3.2. A IDADE COMO VECTOR ORGANIZATIVO DA DIVISAO
INTERNA DO TRABALHO 343 3.2.1. AS CRIANCAS COMO RECURSO LABORAI 344 DUAS
RESSALVAS PREVIAS 344 3.2.1.A. ASPECTOS MAIS RELEVANTES NA DISTRIBUICAO
DO TRABALHO AS CRIANCAS 345 531 3.2.1 .B. O TRABALHO DAS CRIANCAS NO
CONTEXTO DAS ESTRATEGIAS LABORAIS DAS RESPECTIVAS UNIDA- DES FAMILIARES
349 3.2.2. IDOSOS COMO MAO DE OBRA FAMILIAR * (ALGUNS) DA- DOS E
(ALGUMAS) RAZOES SOBRE A SUA REPRESENTATIVI- DADE ACTUAL 362 3.2.2.A.
PARTICIPACAO LABORAI DOS IDOSOS * PRESSU- POSTOS, CONTEUDOS E DIFERENCAS
NA SUA CON- CRETIZACAO 366 SECCAO B*A TERRA 374 1. FORMAS DE ACESSO A
TERRA NO BARROSO * ANALISE SUMARIA DOS SEUS CONTEUDOS E DA SUA
IMPORTANCIA RELATIVA 375 1.1. HERANCAS E PARTILHAS .. 377 1.2. COMPRA
387 1.3. DOACOES 393 1.4. CAVADAS 396 1.5. ARRENDAMENTO 401 1.6.
EMPRESTIMO 404 2. A INTEGRACAO DOS DESENVOLVIMENTOS DAS FORMAS DE ACESSO
A TERRA NOS PROCESSOS DE REPRODUCAO SOCIOECONOMICA DAS ACTUAIS UNIDADES
FAMILIARES NO ACTIVO 405 SECCAO C * AS PRODUCOES 407 1. CONTEXTO FISICO
E PRODUCOES: CONSTRANGIMENTOS E POTENCIALI- DADES 408 1.1. AS CULTURAS
409 1.2. A PECUARIA 412 1.3. A SILVICULTURA 415 2. ORGANIZACAO E
FUNCIONAMENTO DA ACTIVIDADE PRODUTIVA INTERNA 416 2.1. DIVERSIFICACAO
PRODUTIVA 417 2.1.1. PRODUCOES INTERNAS E AUTOCONSUMO 418 2.1.1.A.
PRODUCAO DE BENS ALIMENTARES PARA CON- SUMO FAMILIAR 419 2.1.1 .B.
PRODUCAO DE BENS NAO ALIMENTARES PARA AUTOCONSUMO 423 2.2. FLEXIBILIDADE
PRODUTIVA 425 2.2.1. A FLEXIBILIDADE PRODUTIVA, VISTA ATRAVES DO USO DA
TERRA AGRICOLA 426 2.2.2. A FLEXIBILIDADE PRODUTIVA, VISTA ATRAVES DA
PRODU- CAO BOVINA 432 2.3. ARTICULACAO E INTEGRACAO PRODUTIVA 438 2.3.1.
DEPENDENCIAS MUTUAS ENTRE AS PRODUCOES INTERNAS 439 532 2.3.2.
VERSATILIDADE FUNCIONAL DAS PRODUCOES 443 2.3.3. A LIGACAO UMBILICAL DA
UNIDADE FAMILIAR AO BALDIO 445 3. PRODUCOES E RENDIMENTO 452 3.1. O
MERCADO, COMO DESTINO DAS PRODUCOES INTERNAS 453 3.1.1. O ISOLAMENTO
FISICO DO BARROSO, COMO CONDICIO- NANTE DA COMERCIALIZACAO DOS PRODUTOS
454 3.1.2. A VENDA DE PRODUTOS E A FORMACAO DE RENDIMENTOS 457 CAP. VI *
SINTESE E REFLEXAO FINAIS 463 INTRODUCAO 463 1. O EXTERIOR COMO
REFERENCIA CADA VEZ MAIS PREDOMINANTE NAS ESTRATEGIAS DE REPRODUCAO
SOCIOECONOMICA DAS UNIDADES FA- MILIARES (E DOS INDIVIDUOS) DO BARROSO
464 2. ACTIVIDADES AGRARIAS * HOJE COMO SEMPRE A PRINCIPAL ALTER- NATIVA
LOCAL 469 3. UNIDADES FAMILIARES CAMPONESAS DO BARROSO * ASPECTOS MAIS
PERTINENTES DAS SUAS ESTRATEGIAS DE REPRODUCAO SOCIOECO- NOMICA 471 4.
SOBRE O(S) PROTAGONISMO(S) DAS MULHERES NOS PROCESSOS DE RE- PRODUCAO
SOCIOECONOMICA DAS FAMILIAS DO BARROSO 477 BIBLIOGRAFIA 481 FONTES
ESTATISTICAS 509 ANEXO (CAP.) II 511 ANEXO (CAP.) IV 512 ANEXO (CAP.) V
513 AGRADECIMENTOS..- 517 INDICE DE FIGURAS 521 INDICE DE QUADROS 523
INDICE GERAL 527
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